Performance sobre igualdade racial com o Coletivo Legítima Defesa | Foto: Karla Priscila
“Você sabe qual é a luta do negro brasileiro?
Você sabe qual é UMA das lutas do negro brasileiro?
É ser chamado pelo próprio nome!”
Com essas falas e indagações raciais o coletivo Legítima Defesa discutiu a negritude nos seus mais amplos seguimentos contemporâneos, como questões de gênero e sexualidade, mulheres negras, gordofobia, discriminação etária, entre outros.
A performance, acompanhada do bate-papo, aconteceu na segunda edição do Festival da Integração 2018, no Sesc Bertioga, com a proposta de construir um diálogo polifônico acerca da reflexão e representação da negritude.
Eva Aparecida Couto, que veio para participar do Festival com a turma do Sesc Araraquara, falou sobre a importância da atividade e como se sentiu representada. Confira:
O diretor e membro do Coletivo Legítima Defesa, Eugênio Lima, fala sobre a necessidade de se falar do racismo em todos os campos.
“O negro é o único que precisa de leis para ser considerado negro.” – Eugênio Lima.
Veja uma parte da performance:
“…Você pode atirar-me as suas palavras,
Você pode cortar-me com os seus olhos,
Você pode matar-me com o seu ódio,
Mas mesmo assim, como o ar, eu me reerguerei…
Trazendo os presentes que os meus ancestrais deram,
Eu sou o sonho e a esperança do escravo.
Eu reergo-me…”
– Maya Angelou
Leia mais sobre o Festival da Integração aqui.
O Festival da Integração é uma ação que faz parte do Programa Trabalho Social com Idosos do Sesc São Paulo. Voltado ao cidadão com mais de 60 anos, oferece atividades artísticas, físicas e sociais, com o intuito de refletir sobre o envelhecimento, desenvolver novas habilidades e estimular a integração com as demais gerações.
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