Exemplos de refeições do Guia Alimentar para a População Brasileira.
Restrições alimentares, ortorexia nervosa e insatisfação corporal são temas da palestra de Marie Alvarenga, nutricionista e doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP, que acontece nesta sexta (04/08), no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc.
Você já ouviu falar em Ortorexia? O termo, criado pelo médico norte-americano Steven Bratman, vem do grego orto (correto) + orexe (apetite) e denota um novo tipo de distúrbio alimentar. Caracterizada por uma obsessão em relação à alimentação saudável, a ortorexia pode levar a severas restrições alimentares que – ironicamente! – podem trazer prejuízos à saúde, tanto física quanto mental.
“Os cientistas ainda não testaram a hipótese, mas estou disposto a apostar que quando o fizerem encontrarão uma correlação inversa entre a quantidade de tempo que as pessoas gastam se preocupando com nutrição e sua saúde e felicidade geral” – afirmou o jornalista e escritor Michael Pollan em seu livro Em defesa da comida.
Não que se alimentar de forma saudável não deva ser levado a sério. De fato, fazemos escolhas alimentares o tempo inteiro – do café da manhã à ceia – e elas impactam a nossa saúde e a vida do planeta como um todo. Mas isso não significa que comer tenha que ser uma preocupação permanente em relação à “pureza” ou à riqueza de nutrientes de um alimento. As vitaminas, por si só, não garantem uma vida sem doenças e o mundo dos alimentos ainda guarda muitas surpresas para a ciência, afinal.
Simplesmente comer “comida de verdade” (aquela que começa com o leite materno, como defende o Manifesto da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional) já é um grande passo em direção à saúde. “Já sabemos quase tudo que precisamos saber sobre como comer, ou soubemos até permitir que os especialistas e os anunciantes abalassem nossa confiança no bom-senso, na tradição, no testemunho de nossos sentidos e na sabedoria de nossas mães e avós”– acrescenta Michael Pollan.
Quer saber mais sobre o assunto?
Indicamos algumas referências aqui. No meio de tanta informação, contudo, deixamos um lembrete: a alimentação é, sobretudo, um prazer!
– O Brasil tem um dos mais revolucionários e premiados guias alimentares. Conheça aqui.
– 6 perguntas para saber se você come comida de verdade.
– Glúten: pode ou não pode? E o suco detox: desintoxica o quê? O Ministério da Saúde tem uma publicação para desvendar alguns mitos da alimentação. Descubra aqui.
– Manifesto da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional à Sociedade Brasileira sobre Comida de Verdade no Campo e na Cidade, por Direitos e Soberania Alimentar.
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Bom para acompanhar você quando estiver correndo, com saudade do Angeli e do Laerte dos anos 80 e outras cositas más. Chega mais!
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