Vilma Martins de Oliveira, agricultora do grupo Mulheres do GAU

No imaginário de quem vive nas médias e grandes cidades brasileiras, a produção de alimentos é uma coisas que parece acontecer em lugares muito distantes. Essa ideia é descontruída quando se investigam as iniciativas de pequenos grupos de produtores que trabalham diariamente a terra nos entornos ou mesmo dentro dos centros urbanos.

São propriedades manejadas por familiares ou coletivos organizados que se dedicam à agricultura. Para dar visibilidade a estas iniciativas, o Sesc São Paulo produziu uma série de três minidocumentários protagonizados por personagens que contam suas histórias, falando sobre o cotidiano do trabalho e a relação essencial entre a agricultura e a alimentação saudável. Os vídeos trazem relatos feitos por gente que, com muita paixão, optou pela produção de alimentos orgânicos e agroecológicos, resistindo às dificuldades enfrentadas e à dominação monocultura.

A Cooperacra – Cooperativa da Agricultura Familiar e Agroecológica é composta por produtores de Americana, Nova Odessa, Limeira, Santa Bárbara D’Oeste e Piracicaba, no interior de São Paulo – foi criada no final da década de 1980 com o objetivo de fixar o homem no campo, resgatando a dignidade do produtor rural.

As Mulheres do GAU (Grupo de Agricultura Urbana) são mulheres imigrantes nordestinas que trabalham como agricultoras no Viveiro Escola União de Vila Nova, onde desenvolvem a manutenção do local baseadas em conceitos de permacultura através de plantio, cultivo, colheita e manejo agroflorestal. 

Criada em 2011, a Cooparapas – Cooperapas Agricultura Orgânica Parelheiros – tem atuado como multiplicadora da prática agroecológica na região do extremo sul, aproximando novos agricultores. 

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Os minidocumentários foram produzidos originalmente para a programação do projeto Experimenta! – Comida, Saúde e Cultura, no Sesc Ipiranga.