Os dados de deslocamento forçado mostram que cerca de 40% das pessoas na condição de refúgio são menores de idade. Ou seja, combinam-se uma fase de desenvolvimento que requer cuidado a uma vulnerabilidade significativa até mesmo para um ser humano em idade adulta.
Muitos desses deslocamentos acontecem em função de crises e desastres ambientais, guerras ou perseguições políticas, religiosas ou étnicas. É uma condição delicada, que faz com que muitas pessoas vivam em refúgio por longos períodos atualmente. Como abordar esse tema com as crianças? O teatro pode ser uma boa forma de elaborar esse imaginário com ludicidade, sem perder a gravidade que o assunto requer.
A peça “Quando eu morrer vou contar tudo a Deus”, com coletivo paulista O Bonde, trata justamente desse tema. Baseada em fatos reais, a história conta as aventuras de Abou, um menino africano refugiado que foi encontrado dentro de uma mala, tentando entrar no continente europeu. Abou, junto com sua mala Ilê – companheira, abrigo e animal de estimação – enfrentou dificuldades com criatividade, imaginação e coragem.
Em atenção à necessidade de distanciamento social, as ações de intercâmbio cultural e de promoção de direitos humanos vêm sendo realizadas nas redes e plataformas digitais do Sesc São Paulo e de suas unidades da capital, interior e litoral. Nesta ocasião a peça é encenada por Marina Esteves, dentro da programação Crianças #EmCasaComSesc no canal do Youtube do SescSP.
Para conhecer um pouco mais do trabalho do Sesc nesse âmbito, clique aqui, ou acesse: sescsp.org.br/culturas_emtransito
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