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09/03/2021
Responsável por projetos icônicos como o MASP, o Sesc Pompeia, o Teatro Oficina, o Solar do Unhão e o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), a arquiteta ítalo-brasileira receberá o Leão de Ouro Especial por sua trajetória – “em memória” – na 17ª edição Bienal de Arquitetura de Veneza.
Com este anúncio, Lina Bo Bardi (1914 – 1992) será a primeira mulher brasileira – e a primeira no mundo com obra construída – a conquistar um Leão de Ouro. No Brasil, ela se junta aos arquitetos Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha, profissionais reconhecidos respectivamente em 1996 e 2016.
A edição 2021 da Bienal de Arquitetura de Veneza tem abertura ao público prevista para o dia 22 de maio e traz como título “How will we live together?” (“Como vamos viver juntos?”).
O curador Hashim Sarkis afirma que Lina é a arquiteta que faz mais jus ao tema deste ano: “sua carreira como designer, editora, curadora e ativista nos lembra o papel do arquiteto como coordenador e, principalmente, como criador de visões coletivas. Lina Bo Bardi também é um exemplo da perseverança dos profissionais da arquitetura em tempos difíceis, como guerras, conflitos políticos e imigrações – em sua habilidade de manter uma visão criativa, generosa e otimista (…) Em suas mãos, a arquitetura se torna realmente uma forma de arte social capaz de promover o encontro.”
Para o Sesc, a presença de Lina entre os profissionais que assinam os projetos arquitetônicos de unidades da rede é motivo de orgulho e grande reconhecimento, por suas contribuições ao desenvolvimento do programa de bem-estar social que orienta cada uma das ações da instituição.
Conheça mais sobre a trajetória de Lina Bo Bardi:
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