Leia a edição de outubro/22 da Revista E na íntegra

NESTE MÊS: AÇÕES SOCIAIS COMBATEM CENÁRIO DE FOME NO PAÍS / COMO O JAZZ SE FUNDE A OUTROS SONS E REINVENTA-SE NO SÉCULO 21 / O LEGADO DO DRAMATURGO DIAS GOMES, QUE FARIA 100 ANOS / CONVERSAS COM ADRIANA CALCANHOTTO, CASSIO SCAPIN E CHICO MARÉS. LEIA MAIS!

Leia a mais nova edição da Revista E! Em outubro de 2022, a publicação mensal do Sesc São Paulo traz reportagens, entrevistas, artigos inéditos e textos de ficção.

A capa é ilustrada pela obra Sem título (óleo sobre tela, 2022), do artista visual guatemalteco Édgar Calel, que integra a exposição A Parábola do Progresso, em cartaz a partir de 27/10, na Área de Convivência do Sesc Pompeia. A mostra, com coordenação curatorial de Lisette Lagnado e curadores associados André Pitol e Yudi Rafael, apresenta cinco “espaços dialógicos” de diferentes partes do mundo que têm, em comum, a vocação de reunir diversas forças sociais, gerando um ambiente de hospitalidade ao acolher sua comunidade. A mostra celebra ainda os 40 anos do Sesc Pompeia, outro reconhecido espaço de encontro e trocas na cidade e importante legado arquitetônico de Lina Bo Bardi.

A REPORTAGEM PRINCIPAL (Alimentar a mudança – LEIA AQUI) repercute as soluções para combater um cenário desolador: o aumento da fome e da insegurança alimentar no país. Para enfrentar essa triste realidade, a sociedade civil vem se organizando de diversas formas – desde pequenos grupos de bairros que realizam arrecadações e doações de alimentos, até o trabalho articulado por instituições sociais e organizações não governamentais. Conheça o trabalho solidário de entidades como os projetos Organicamente Rango e Gastronomia Periférica.

Outra REPORTAGEM (Ecos do jazz – LEIA AQUI) revela o potencial de intercâmbio do gênero musical que, nascido no fim do século 19, nos Estados Unidos, chega ao século 21 ampliando sua liberdade rítmica e reinventando-se a partir da fusão com outros sons. Assim, o jazz consolida-se, hoje, como uma música afrodiaspórica, diversa e combativa. Conheça, ao longo do texto, o trabalho da peruana Susana Baca e da flautista norte-americana Nicole Mitchell, que compõem a programação do Sesc Jazz, festival que, neste mês, ocupa os palcos de sete unidades do Sesc São Paulo.

A ENTREVISTA (Musa medusa – LEIA AQUI) convida a cantora, compositora e professora Adriana Calcanhotto. Prestes a completar 57 anos de idade, ela nos recebeu no palco do Sesc Belenzinho, onde esteve para uma série de shows, em agosto deste ano. Ela fala sobre diversos assuntos, como processo criativo, nascimento e amadurecimento das canções, sua relação com Portugal, reflexões acerca do legado da Semana de Arte Moderna e as potências da língua portuguesa.

Na seção PERFIL (Artesão dos palcos e das telas – LEIA AQUI), conheça a trajetória pessoal e artística de Dias Gomes (1922-1999), romancista e autor de telenovelas baiano que teve papel primordial na dramaturgia brasileira e que, agora em outubro, faria 100 anos de vida. Em mais de cinco décadas de atuação no teatro, rádio, cinema e televisão, ele criou povoados fantásticos, personagens cativantes e narrativas que versam sobre as mazelas sociais do país, sem perder o humor e a acidez.

O jornalista Chico Marés é o convidado do ENCONTROS deste mês (Checar para informar – LEIA AQUI). Durante a reunião do conselho editorial da Revista E, o coordenador da agência de checagem Lupa contou detalhes da sua trajetória profissional e falou sobre os riscos da desinformação no ambiente digital, revelando os desafios para enfrentá-la.   

Na matéria GRÁFICA de outubro (Desvario modernista – LEIA AQUI), conheça algumas das obras de arte que compõem a exposição Desvairar 22, em cartaz no Sesc Pinheiros até 15 de janeiro de 2023. Mistura do Brasil com o Egito dá o tom à exposição que, um século após a Semana de Arte Moderna, propõe novas perspectivas históricas sobre eventos que também aconteceram em 1922, como a primeira transmissão de rádio no país e a descoberta da tumba do faraó Tutancâmon.

Em DEPOIMENTO para a Revista E (Sucupira é aqui? – LEIA AQUI), o ator e diretor Cassio Scapin, protagonista do espetáculo O Bem Amado Musicado, que esteve em cartaz no Sesc Santana, em agosto deste ano, fala sobre a força da comédia, o despertar dos musicais brasileiros e provoca reflexões sobre o atual cenário político do país. 

EM PAUTA na edição de outubro (Informação x Desinformação – LEIA AQUI), a educação midiática vira assunto de dois artigos: “Quem nos salvará das fake news?”, assinado por Daniela Machado, jornalista e coordenadora do programa EducaMidia, e “Educação midiática em tempos de desinformação”, escrito pela pesquisadora em comunicação e educação Grácia Lopes Lima, sócio-fundadora do Instituto GENS de Educação e Cultura.

Na edição de outubro, a Revista E apresenta poemas INÉDITOS de Paulo Scott (LEIA AQUI) que farão parte do novo livro do escritor, “Luz dos monstros” (Aboio, 2022), a ser lançado em novembro. Scott ainda é autor de cinco romances – entre eles “Marrom e Amarelo” (2019) e “Habitante irreal” (2011), um livro de contos, sete de poesia e o romance gráfico “Meu mundo versus Marta” (2021).

Por fim, o ALMANAQUE (Aguçar a sensibilidade – LEIA AQUI) aproveita o mês em que é celebrado o Dia das Crianças para indicar seis atividades lúdicas e educativas que despertam a criatividade dos pequenos através da arte. Entre as dicas, estão projetos da Pinacoteca, Casa das Rosas, Parque Villa-Lobos, Sesc Belenzinho, Theatro São Pedro e Sesc TV.

A Revista E deste mês traz, ainda, a seção DOSSIÊ, com destaques da ação cultural do Sesc São Paulo em todo o Estado ao longo de outubro de 2022: entre as atividades, destacamos a Mostra Sentidos (Longevidade na arte – LEIA AQUI), ação em rede que reflete sobre o envelhecimento; a abertura da exposição “Margens de 22: Presenças Populares”, no Sesc Carmo, com o resgate de movimentos paralelos à Semana de Arte Moderna, mas sem a mesma visibilidade; e o lançamento de “Maquiavel, a democracia e o Brasil“, livro coeditado entre as Edições Sesc São Paulo e a Estação Liberdade, com reflexões de Renato Janine Ribeiro sobre a democracia atual, a partir do clássico “O Príncipe” (1532).