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09/06/2022
Entre os dias 11 e 25 de junho, o Sesc Avenida Paulista vai se tornar um pedaço vivo da Bahia. A Casa Mestre Ananias traz para a unidade o projeto “São Paulo é Bahia Viva”, com rodas de capoeira, brincadeiras, prosas e apresentações musicais de Aurino de Maracangalha, Samba Garoa do Recôncavo, Samba Sem Vintém e convidados. Todas as atividades são gratuitas e voltadas a todos os públicos.
A Casa Mestre Ananias representa a memória e a continuidade do legado de Ananias Ferreira, mestre baiano, capoeirista e sambador, fundador da Associação de Capoeira Angola Senhor do Bonfim, em 1953, e pioneiro na capital paulistana. O espaço é pautado no processo de transmissão oral dos saberes populares em um eixo sociocultural na comunidade do Bixiga, com foco nas expressões da cultura baiana desenvolvidas na capital paulistana, por meio da capoeira tradicional e do samba de roda.
Confira a programação completa:
Fundada por Mestre Ananias, a Roda de Capoeira da Praça da República é o reduto mais antigo de capoeira do país e uma das maiores expressões desse universo. A última geração que conviveu com Mestre Ananias, desde a década de 90 até seu falecimento em 2016, resultou em um campo fértil no desenvolvimento da Capoeiragem paulistana. Nesta atividade, a roda será permeada por uma prosa sobre sua história e legado. Saiba mais.
Sábado, 11/6, das 16h às 18h
Praça (Térreo)
Livre
Desde o início dos anos 90, o Samba de Roda fez parte do vasto repertório de Mestre Ananias. Foi no ano 2000 que esse movimento recebeu o nome de “Samba Garoa do Recôncavo”. Hoje, representa a continuidade e memória do seu Mestre através de um samba que retrata as antigas formações conhecidas em regiões do Recôncavo Baiano. Com apresentação interativa e participação do público, o grupo traz a viola machete com um dueto vocal, musicalidade e coreografia elaboradas em respeito aos mistérios guardados pelos antigos Mestres(as) da Cultura Popular. Saiba mais.
Domingo, 12/6, das 16h às 18h
Praça (Térreo)
Livre
O convívio do grupo Samba Sem Vintém com forrozeiros como Fuba de Taperoá e Rouxinol Paraibano, aliado à identidade de Capoeira dos fundadores do grupo, garantiu a influência nordestina no repertório e execução musical. A formação do grupo é de sanfona, violão 7 cordas, cavaquinho, trombone, pandeiro, surdo e percussão geral (triângulo, cuíca, tamborim, ganzá). Com participação da família Castro da Congada de São Benedito de Cotia, o repertório do grupo percorre sambas, emboladas e cocos de compositores nordestinos, como Riachão, Gordurinha, Dorival Caymmi e Jackson do Pandeiro. Saiba mais.
Quinta, 16/6, das 16h às 18h
Praça (Térreo)
Livre
O grupo apresenta brincadeiras típicas do Samba de Roda, como “Roda Peão”, “Sai da Lagoa Piaba” e “Passa por cima do pau”, além de adaptações, como “Olha a Cobra” e “Trem por cima da linha”. Em seguida, o público é convidado a integrar a “Paçoca de Pilão”, fazendo e cantando músicas de trabalho tradicionais. O encerramento é com um auto popular ligado ao Samba de Roda, o “Samba do Severo”, em que os personagens interagem com o público. Saiba mais.
Sexta, 17/6, das 16h às 18h
Praça (Térreo)
Livre
Prosa mediada por Rodrigo Minhoca, da Casa Mestre Ananias, acompanhada de uma mostra de instrumentos (tambores, berimbaus e pandeiros) e seus respectivos processos de fabricação. A atividade conta ainda com uma apresentação de bateria musical da capoeira e toques de tambor, com participação do público. Saiba mais.
Domingo, 19/6, das 11h às 13h
Praça (Térreo)
Livre
A sanfona e o forró marcam presença no imaginário junino em grande parte do país. Porém, no Recôncavo da Bahia, a cena é dividida com a viola machete e o samba de roda. Seu Aurino de Maracangalha (BA) está entre os últimos três tocadores da viola machete de que se tem notícia, além de tocar o “pé de bode” (sanfona de 8 baixos). Ele possui um enorme repertório de forrós, modas e sambas, que serão apresentados junto aos mestres Jaime do Eco, Chico Gato, Nequinha e Dulce, com o produtor Zé Maria. Saiba mais.
Sexta, 24/6, das 18h às 20h
Sábado, 25/6, das 16h às 18h
Praça (Térreo)
Livre
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