Rodeadas por ruas, casas, prédios, carros, pessoas vivem suas vidas em cidades diversas. Registrando fatos, acontecimentos, percorrendo caminhos, lugares e criando memórias. Em qualquer comunidade urbana, pessoas lembram de tempos idos, seus começos e, com as alterações oriundas do chamado progresso, elas encontram nas memórias laços de acolhimento.
“Entre Vistas: cidades que vivem nas memórias” é uma ação desenvolvida com o Trabalho Social com Idosos (TSI) do Sesc Jundiaí, realizado de setembro a dezembro de 2021, que buscou resgatar a Jundiaí que vive nas memórias de idosas e idosos participantes do TSI e de pessoas convidadas moradoras da cidade de Jundiaí. Diante de depoimentos aliados ao minucioso trabalho de pesquisa do historiador Alexandre Oliveira, essas memórias e o estudo histórico de imagens de época, se entrelaçaram em afetos, fatos, sentidos e interpretações que oferecem uma outra narrativa para a história da cidade, registradas em uma websérie e uma publicação digital.
“O projeto convidou idosas e idosos de Jundiaí para contribuir com narrativas plurais sobre suas memórias e histórias da cidade. A proposta pautada no protagonismo das pessoas idosas, buscou explorar relatos de vivências, imagens de época e, a partir delas, despertar significados de outros tempos que também constituem as nossas leituras da história de alguns lugares da cidade”, explica Paula Cristina Bernardo, animadora cultural responsável pelo TSI do Sesc Jundiaí e pelo projeto Entre Vistas.
Distribuído ao longo de cinco episódios, em uma playlist disponível no canal do Sesc Jundiaí no YouTube, são retratados os tempos do início do desenvolvimento da cidade, as relações entre as pessoas, as lembranças sobre como eram os bairros, os espaços públicos e privados, bem como os acontecimentos que relacionam o passado e o presente da cidade e suas reflexões para o futuro.
Além da websérie, uma publicação digital reúne uma rica pesquisa historiográfica. ”O projeto trabalha com duas dimensões muito importantes para compreendermos o mundo e a nós mesmos: a história e a memória. Na série e na publicação, estas dimensões se entrelaçam e ajudam a entender uma à outra. Com esse trabalho buscamos dar visibilidade ao que não está mais presente no cotidiano da maioria dos moradores da cidade. Muitas coisas da cidade podem não existir materialmente, mas existem nas cidades de Jundiaí que vivem nas memórias dos seus moradores e moradoras”, destaca Alexandre. A publicação é possível de ser visualizada abaixo.
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