Exposições para visitar nas unidades do Sesc em outubro

06/10/2022

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Instalação Máquina Kalunga, de Aline Motta, no átrio do Sesc Belenzinho. Foto: Ricardo Ferreira

Com visitação gratuita e aberta a todos os públicos, exposições abordam temas variados como memórias em manuscritos, racismo estrutural, ocupação das cidades, criação de vacinas e a evolução das espécies.

Fotografia, grafite, bordado. Maternidade, racismo, liberdade. Com nada mais, nada menos que 18 exposições abertas e outras nove ainda por abrir ao longo do mês, as unidades do Sesc em São Paulo estão fervilhando com diferentes linguagens e temáticas, pra todo gosto e curiosidade.

As exposições ocupam múltiplos espaços nas unidades, de salas e corredores a praças e jardins – e o acesso a elas é sempre livre e gratuito, assim como a entrada em todas as unidades do Sesc SP.
Os espaços físicos possuem recursos de acessibilidade, como rampas e elevadores, e algumas atividades também contam com mapas táteis, audioguias e outros (clique para saber mais sobre exposições com recursos de acessibilidade).

O programa conta ainda com equipes de educadores e educadoras, que tanto acompanham grupos agendados como podem mediar a experiência do público durante as visitas, com explicações, reflexões e conteúdos complementares.

Pra facilitar sua navegação, clique nas suas unidades que quiser:

CAPITAL

INTERIOR

EXPOSIÇÕES QUE AINDA ABRIRÃO

Clique aqui para acessar a programação completa em artes visuais relacionada a exposições.


CAPITAL

A Magia do Manuscrito
Avenida Paulista

Fotografia da exposição ‘A Magia do Manuscrito’ mostra painéis brancos alinhados que exibem os manuscritos e informações históricas sobre as pessoas envolvidas. Foto: Matheus José Maria.

Fundamentada na coleção de manuscritos de Pedro Corrêa do Lago, considerada uma das maiores e mais relevantes do mundo nesse campo, “A Magia do Manuscrito” é uma exposição que apresenta a escrita como um dos meios viscerais pelos quais deixamos rastros de nossa existência. Conta com cerca de 180 peças originais na letra de figuras de destaque no Brasil e no mundo nos campos da arte, história, literatura, ciência, música e entretenimento.

  • Com acessibilidade
  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 15 de janeiro de 2023

A Máquina Kalunga
Belenzinho

Obra em “A Máquina Kalunga”, de Aline Motta, é uma fotografia de uma mão negra em primeiro plano segurando um espelho apontado para o céu. O reflexo é iluminado e, ao fundo, há barcos em um rio. Foto: Divulgação

Uma experiência imersiva que proporciona um mergulho na Kalunga Grande, o oceano assim batizado pelos escravizados, que é transmutado em obra pela experiência intensa da multiartista fluminense Aline Motta.

  • Visitas livres
  • Até 11 de dezembro

Penna Prearo – Labirintos revisitados
Bom Retiro

Recorte da obra “Devaneios em Sinadúbia II”, de Penna Prearo, mostra uma imagem espelhada de uma mulher caminhando em uma ponte seguida por um cão. À direita, a imagem é avermelhada. À esquerda, é azul.

Fotografias escolhidas a partir do trabalho do artista paulista Penna Prearo que, em sua produção mais recente, reconfigura radicalmente os objetos fotografados através do tratamento digital, e apresenta uma poética visual e experimental sobre os materiais e a cidade.

  • Com acessibilidade
  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 16 de outubro

Darwin, o original
Interlagos

Grupo visita a mostra “Darwin, o original”; em primeiro plano, uma jovem com regata verde, usando máscara, toca um painel lúdico da exposição. Foto: Renata Teixeira

Com caráter lúdico e interativo, nessa mostra você conhece as teorias e o legado da revolucionária produção científica do inglês Charles Darwin (1809-1882), famoso por suas contribuições ao conhecimento da origem e evolução das espécies na Terra.

  • Com acessibilidade
  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 11 de dezembro

Outros navios: fotografias de Eustáquio Neves
Ipiranga

Fotografia mostra quatro obras de Eustáquio Neves em diferentes quadros expostos sobre uma parede verde escura. As obras trazem vultos de pessoas preenchidos por letras, feitas a partir de fotografias e outras manipulações químicas. Foto: Matheus José Maria

Composta de 70 obras, entre fotografias e vídeos, exposição narra histórias que perpassam o corpo e a ancestralidade afro-brasileira de Eustáquio Neves, reunindo séries do início dos anos 1990, inéditas, recentes e em andamento, em quase 40 anos em atividade do fotógrafo mineiro. Curadoria de Eder Chiodetto. 

  • Com acessibilidade
  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 26 de fevereiro de 2023

Desvairar 22
Pinheiros

Fotografia mostra mulher com vestido amarelo e sapatos vermelhos visitando a exposição e tocando em uma maquete tátil disposta em um balcão. À frente dela, obras estão expostas em uma estrutura branca de madeira. Foto: Ricardo Ferreira

Exposição invoca as potências do sonho e do desvario para revisitar o modernismo brasileiro. Num exercício de imaginação histórica a partir de obras e documentos que vêm do Egito antigo até o Brasil contemporâneo, a mostra renova a compreensão da Semana de Arte Moderna.
Com curadoria de Marta Mestre, Veronica Stigger e Eduardo Sterzi.

  • Com acessibilidade
  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 15 de janeiro de 2023 

Flávio de Carvalho Experimental
Pompeia

Fotografia mostra grande área do espaço expositivo de ‘Flávio de Carvalho Experimental’, com diversos figurinos dependurados do teto, em suportes – a maioria, vestidos. A iluminação é direcionada aos objetos e, nas paredes, há obras físicas em audiovisuais. Foto: Matheus José Maria

Exposição investiga o caráter experimental e múltiplo da obra de Flávio e suas reverberações no presente, trazendo algumas das incursões de vanguarda do artista nos campos da arquitetura, da moda, da pintura, do teatro e sua relação com os meios de comunicação de massa.
Curadoria de Kiki Mazzucchelli e Pollyana Quintella. 

  • Com acessibilidade
  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 29 de janeiro de 2023

Êxodos • Nossa Alice • Panorama • Realismo Fabuloso
Santana

Montagem com quatro fotografias de diferentes obras: “Êxodos”, de Ramo, mostra um fundo azul com um rosto com textura de pedra; “Nossa Alice”, de Cleo Moreira, mostra uma menina de pele morena e cabelos lisos, em grafite; “Panorana”, de Thiago Neves, mostra a palavra ‘hábito’ pintada na traseira de um caminhão; e “Realismo Fabuloso”, de Daniel Normal, mostra um homem com uma máscara com grandes olhos, boca e orelhas, segurando uma bandeja com itens à venda.

O Sesc Santana, na zona norte da capital paulista, traz simultaneamente quatro expressões das artes visuais, em diferentes espaços.

Na área de convivência, Êxodos apresenta uma pesquisa e produção pictórica com que o artista Ramo faz conexões poéticas e estéticas entre bairros Vila Maria e Canindé, as escolas de samba Unidos do Peruche e Unidos de Vila Maria, e a antiga penitenciária Carandiru, explorando suas potências, paradoxos e complexidades.

Na rua Viri, o mural Nossa Alice é inspirado no livro de Lewis Carroll. Enquanto Alice no País das Maravilhas é guiada por sua curiosidade em uma aventura inesperada de encontros improváveis, a da artista Cléo Moreira representa a juventude periférica, em uma vivência intensa para atravessar com vida a trama fantasiosa e perigosa da sociedade.

No foyer do teatro, a mostra Panorama, de Thiago Neves, apresenta um conjunto de obras que referencia aspectos da ornamentação e linguagem visual popular presente nos caminhões, como letras e grafismos pintados a mão, lameiras e lameirões decorados com frases e paisagens, cordas, lonas, bibelôs e franjas.

Na galeria do 1º andar, a exposição Realismo Fabuloso, de Daniel Normal, bebe na fonte do movimento literário latino-americano do século XX, no qual traços de surrealismo e do fantástico fazem parte da realidade sem que esses acontecimentos sejam vistos pela ótica cartesiana do absurdo. Com influência da cultura popular e seus personagens brincantes, o artista se propõe a imaginar a inserção dessas personas no contexto periférico da zona norte de São Paulo. 

  • Até 29 de janeiro de 2023

Rios DesCobertos – dos Jerivás aos Pinheiros
Santo Amaro

Espaço expositivo tem, ao fundo, um mapa azul e iluminado mostrando rios na cidade de São Paulo. Uma espécie de cortina plástica na cor azul, sobre a qual são projetadas luzes, dá a sensação de estar debaixo d’água. Foto: José Matheus Maria

Com recursos lúdicos e multimidiáticos, a exposição apresenta uma viagem no tempo pela história de um dos principais rios da capital paulista, provocando um olhar cuidadoso para a relação do rio Pinheiros com o processo de urbanização da cidade.

  • Com acessibilidade
  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 18 de dezembro

Pasteur, o cientista
Santo André

Educadora acompanha rapaz na exposição “Pasteur, o cientista”, no Sesc Santo André. Ao fundo, um painel traz ilustrações e textos. Diante das pessoas, uma mesa com cartões coloridos. Foto: Evelson de Freitas

Estruturada em seis atos, como uma peça de teatro, a exposição é voltada para todos os públicos e possui total acessibilidade em todos os espaços, apresentando a vida e a obra do cientista francês Louis Pasteur (1822-1895).

  • Com acessibilidade
  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 16 de outubro

Pequenas Pedras Polidas: Azulejaria no Acervo Sesc e outras coleções
Santo André

Fotografia mostra a piscina do Sesc Santo André, com destaque para a azulejaria aplicada nas paredes; é a obra “Céu e mar para presente (japonismo)”, de Sandra Cinto. Foto: Everton Ballardin

Uma narrativa sobre a história da arte em azulejaria no Brasil. Com exemplares oriundos de diferentes coleções, inclusive o Acervo Sesc de Arte Brasileira — presente em todas as unidades do Sesc SP, em espaços como corredores, salas e piscinas, dentre outros espaços.

  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 15 de janeiro de 2023

Lilás
São Caetano

Fotografia mostra duas obras de Maíra Freitas na exposição “Lilás”, no Sesc São Caetano. Uma é um bordado do sistema reprodutor feminino, mostrando vagina, útero e ovários, junto dos dizeres “Isto não é uma mulher”; ao lado a fotografia de um corpo feminino. Foto: Dalmir Ribeiro Lima

Maíra Freitas é artista da cidade de Campinas (SP) e, na exposição “Lilás”, intersecciona o tema da maternagem enquanto trabalho com questões de gênero e raça, em perpasso à sua biografia de mulher cisgênero, lésbica, não-branca e mãe.

  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 10 de dezembro

INTERIOR

Ausente Manifesto
Araraquara

Obra da artista Lenora de Barros, intitulada “Procuro-me”, mostra uma montagem de diversos rostos em preto e branco junto dos dizeres, em preto e vermelho, “Procuro-me”. Divulgação

A mostra, parceria do Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Sesc São Paulo, reúne obras do acervo do MAM -SP e de seu clube de colecionadores. As obras escolhidas inspiram a premissa da ausência percebida, evidenciam o que não está presente ao espectador, remontando ao que está invisível e que pode ser imaginado, ganhando concretude a partir do olhar do público.  

  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 11 de dezembro

O que os olhos alcançam
Jundiaí

Fotografia em preto e branco destaca as luzes em um posto de gasolina junto de uma loja de conveniência, em uma cena deserta e desoladora. A obra é “Posto de gasolina” (1999), de Cristiano Mascaro

Conheça obras do fotógrafo paulista Cristiano Mascaro, que celebrou 50 anos de carreira em 2019. A mostra revela fotografias e documentos variados que apontam os diversos caminhos percorridos por Mascaro em suas andanças por diferentes lugares do mundo.

  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 06 de novembro

Maquinações
Taubaté

Trecho de obra na mostra “Maquinações” mostra formas redondas e esféricas unidas por cabos de metal. Foto: Divulgação

Na quinta edição desta exposição coletiva internacional, você conhece 15 artistas/grupos que atuam na intersecção entre a arte e invenção. A partir de uma sutil observação do cotidiano, desenvolvem engenhocas e propõem novas possibilidades sobre o uso de materiais.

  • Visitas livres ou mediadas, com agendamento
  • Até 16 de outubro

SPOILER: VEM AÍ (ainda em outubro!)

Pelo menos nove outras exposições serão abertas ao público ao longo do mês, tanto na capital quanto no interior. As datas estão sujeitas a alteração, e este artigo será atualizado conforme as aberturas forem realizadas.

11/10: Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros | São José do Rio Preto

23/10: 30ª Mostra de Arte da Juventude | Consolação

26/10: “Viver até o fim o que me cabe!” Sidney Amaral: uma aproximação | Belenzinho

27/10: blz | Sorocaba

27/10: A Parábola do Progresso | Pompeia

28/10: Margens de 22: Presenças Populares | Carmo

29/10: Xilograficamente | Birigui

29/10: EntreMeadas | Bauru

29/10: Propostas de reencantamento – Marcela Cantuária | Pompeia

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