Leia a edição de junho/22 da Revista E na íntegra
Nas últimas páginas dos cadernos escolares, com a caligrafia típica de uma menina de oito anos, foram escritos os primeiros contos de uma autora que, décadas depois, seria reconhecida como uma das maiores e mais premiadas escritoras do país. Até o fim da vida – encerrada em 3 de abril, aos 103 anos – Lygia Fagundes Telles permaneceu fiel à garotinha imaginativa, criativa e atenta ao seu entorno. Adulta, desafiou convenções sociais e encarou com ousadia a subjugação feminina presente nos diferentes espaços que frequentou, especialmente no meio literário, para dar forma a um universo narrativo único, misterioso e denso, onde a busca por uma linguagem apurada se destacou magistralmente.
“Lygia Fagundes Telles esteve comprometida com a escuta do mundo desde os primeiros textos”, afirma Lourival Holanda, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Um escritor se percebe sobretudo pela sua atitude diante da linguagem. Fundo e forma se intercambiam num modo feliz. É assim grande parte dos textos de Lygia: uma sintaxe cuidadosa que fabrica uma visão de mundo singular. Não traz o intuito sinuoso da poética de Clarice Lispector (1920-1977), nem a contundência de Hilda Hilst (1930-2004). Lygia mascara de simplicidade a rudeza de seu real, faz parecer simples a trama de sua narrativa; depois, desconcerta o leitor e faz da surpresa, satisfação. Marcas de um registro literário encorpado, de nervos firmes”, atesta.
PREPARANDO O SALTO
Sua estreia literária foi com o livro de contos Porão e sobrado, de 1938. Antes, a filha do promotor Durval de Azevedo Fagundes e da pianista Maria do Rosário já publicava pequenas narrativas de mistério em jornais como a Folha da Manhã. Na juventude, a autora estudou Educação Física na Universidade de São Paulo (USP). Finalizada a graduação, ingressou na prestigiosa Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, também da USP, no centro da capital paulista, e reduto intelectual modernista. Lygia foi uma das primeiras mulheres a integrar a instituição. Embora escrevesse e publicasse muito, não tinha o mesmo prestígio dos colegas. A notoriedade viria apenas com a publicação do romance Ciranda de pedra, em 1954. Ouviu, em reiteradas ocasiões, que era bonita demais para ser uma escritora séria.
Em carta ao escritor e amigo Erico Veríssimo (1905-1975), datada em 9 de setembro de 1941 e hoje parte do acervo do Instituto Moreira Salles (IMS), relatou um episódio em que um editor insistia em ter uma fotografia dela na capa do livro – sem ao menos ler os originais do seu trabalho:
Erico Veríssimo, vou lhe contar um segredo. Promete não divulgar? Então, ouça: tenho um livro pronto! Sim, senhor! Um livro com catorze contos! Dei-o a um editor, mas o diabo do homem, antes de ler os originais, cismou que a minha cara devia ser muito mais interessante do que os contos todos e por isso decidiu botar o meu retrato no livro. Com bons modos, disse-lhe que achava isso muito ridículo. Insistiu. Fiquei zangada; minha cara nada tem a ver com a obra. E tem, não tem, aparece, não aparece… Conclusão: sugeri que botasse o retrato da avó dele. Nesse ponto, resolveu não falar mais nisso. Mas aí eu já estava de mau gênio e exigi a papelada de volta. Agora estou com tudo aqui na gaveta.
FANTASIAR O REAL
O desfecho do incidente provocou o adiamento do lançamento do livro de contos Praia viva, que seria publicado somente em 1944, mesmo ano em que Lygia se formou em Direito. A história contada ao amigo Veríssimo oferece, também, uma amostra da presença de espírito da criadora – sarcástica, divertida e firme opositora às tentativas de objetificação feminina. Na passagem pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, a escritora conheceu o primeiro marido, o jurista Goffredo da Silva Telles Júnior (1915-2009), com quem teria o único filho, o cineasta Goffredo da Silva Telles Neto (1952-2006). No mesmo local, foi apresentada à poeta Hilda Hilst, de quem seguiu como amiga por toda a vida (Leia mais no boxe Na companhia de Lygia). Outra parceria marcante ocorreu em 1963, da união com o crítico de cinema Paulo Emílio Sales Gomes (1916-1977), um dos fundadores da Cinemateca Brasileira, entidade já presidida por Lygia e da qual era conselheira.
A postura combativa se fez notar, ainda, na militância em oposição ao autoritarismo do Estado Novo (1937-1945), regime implantado pelo ex-presidente Getúlio Vargas (1882-1954). Já na década de 1970, liderou o grupo de intelectuais que, contrários à censura instituída após a promulgação do Ato Institucional Número Cinco (AI-5), de 1968, foi pessoalmente a Brasília entregar o Manifesto dos Cem Mil no Ministério da Justiça, sob claro risco de prisão. Entre os signatários do texto, o poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), outro grande amigo da escritora.
Ainda nos anos 1970, lançou algumas de suas obras de maior repercussão, entre elas Antes do baile verde (1970), As meninas (1973) e Seminário dos ratos (1977). “Num primeiro momento, Lygia Fagundes Telles buscava uma linguagem que desse conta do fechamento cultural do Brasil no entorno da ditadura de 1964. A compressão política e pessoal transfigurada em personagens que, entre tensões e temores, internalizavam os impasses de – mais um – mau momento da cultura brasileira. Basta ver a dramaturgia densa de As meninas. Pelo romance, um escritor assim pondera e pensa o país; só tem o peso das palavras quando a política apodrece”, aponta o professor Lourival Holanda.
LÓGICA NO ABSURDO
Há pelo menos três Lygias escritoras: a dos contos, a dos romances e a das crônicas. Essa é análise de Nilton José Melo de Resende, professor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal). “A primeira é a que mais contribuiu para seu status não apenas na literatura produzida no Brasil, mas no nosso idioma, principalmente pelo domínio de um modo específico desse gênero, que ela estudava e conhecia com uma profundidade muito difícil de encontrar entre as pessoas que escreveram ou escrevem contos”, pontua.
“A segunda é a que, sabendo da natureza proteica do romance, elegeu esse gênero como seu espaço de experimentação. Se em seus contos nada falta e nada sobra, em seus romances (ao menos a partir de Verão no aquário, de 1964) há muitas vezes a sensação de que algo está falhando, de que se deu bastante liberdade à obra, numa escrita sem medo do risco; e aqui lembro-me do acertado título que a brilhante Nelly Novaes Coelho (1922-2017) deu a um estudo sobre o romance As horas nuas (epítome dessa liberdade), de 1989: a falência da razão ordenadora”, destaca Nilton José. Já a terceira faceta de Lygia era, segundo o professor, aquela que exercia um lirismo impossível de estar presente nos contos ou nos romances.
O legado de Lygia Fagundes Telles pode estar nas ficções em que a escolha da voz narrativa é essencial para o texto. “Naquelas em que, na leitura, a razão é destronada e dá lugar ao não controle do que está fora ou dentro de nós, aceitando-se o mistério em torno do que é narrado e em torno da intimidade das personagens e de nós mesmos; naquelas em que não há medo de mostrar como somos feitos de matérias díspares e às vezes avessas”, acrescenta Nilton José Melo de Resende.
Por tamanha engenhosidade, a escritora venceu quatro vezes o prêmio Jabuti de Literatura. Em 1966, com Jardim selvagem; em 1974, com As meninas; em 1996, com A noite escura e mais eu e em 2001, com Invenção e memória. No ano de 2005, viria a consagração internacional, ao ser agraciada com o prêmio Camões, o mais importante reconhecimento da literatura em língua portuguesa.
Lygia também foi a terceira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1985. Antes dela, somente as escritoras Rachel de Queiroz (1910-2003) e Dinah Silveira de Queiroz (1911-1982) ocupavam uma cadeira na centenária instituição cultural – onde se somariam, mais tarde, Nélida Piñon, Zélia Gattai (1916-2008); Ana Maria Machado, Cleonice Berardinelli, Rosiska Darcy e, desde 25 de março de 2022, Fernanda Montenegro.
Encarei-a. Via agora que assim nos tratávamos há anos, variando apenas a graduação da ironia que podia chegar até ao sarcasmo. Uma simples conversa de rotina, como tantas outras nas quais as estocadas mais ou menos profundas eram iniciadas por mim. E ela se defendia ou não se defendia, o que era pior ainda. Apenas não notara que no momento eu queria a trégua.
– Vou pedir à titia que vista uma roupa de fada e me transforme num peixe. Deve ser boa a vida de peixe, murmurei.
– (…) Não se esqueça de que eles vivem dentro de um palmo de água quando há um mar lá adiante.
– No mar, seriam devorados por um peixe maior, mãezinha.
– Mas pelo menos lutariam. E nesse aquário não há luta, filha. Nesse aquário não há vida.
Trecho do romance Verão no aquário (1964)
Hilda Hilst e Lygia Fagundes Telles foram amigas por mais de seis décadas. O companheirismo e a afinidade que tinham eram temas de entrevistas nas quais não apenas enalteciam e celebravam a trajetória literária uma da outra, mas eternizavam histórias simples, cotidianas. Sobre Lygia, Hilda Hilst declarou, na edição número quatro de Cadernos de Literatura Brasileira, publicado em 1998 pelo Instituto Moreira Salles: “Ela diz coisas incríveis. Um dia, ligaram pra ela dizendo que um conhecido nosso, meio distante, tinha acabado de morrer. Eu estava lá. Ela perguntou assim: ‘Mas, me diga uma coisa, ele estava bem?’ Aí o cara disse: ‘Lygia, ele estava morto!’ Ela tinha distrações assim; ‘Mas como ele estava no caixão, ele estava bem?’. ‘Não, ele estava morto!’. Aí, eu tinha ataques de riso, porque não era isso o que ela queria dizer, ela queria saber se ele estava com uma parecença arrumada, porque tem aqueles bossa Oscar Wilde, caindo aos pedaços. Ela quis saber se a parecença dele era normal ou de assustar. Ela era distraída com essas coisas todas e eu ria muito. E outras coisas divertidíssimas”. Em outro fragmento, a autora de A obscena senhora D afirmou: “Eu sei que gosto muito dela, até o fim da vida eu vou gostar”.
Crédito da imagem acima: Hilda Hilst (à esq.) e Lygia Fagundes Telles no Guarujá, em 1986. Fotógrafo não identificado/Arquivo Lygia Fagundes Telles/Instituto Moreira Salles
O romancista, contista, jornalista e imortal da ABL Ignácio de Loyola Brandão foi um dos inúmeros amigos que a autora pescou entre seus pares, e possui lembranças vívidas das décadas de convívio. “Ela dizia que éramos diferentes no texto. O meu era mais rude, áspero, e eu dizia que era incapaz de escrever docemente como ela; mesmo quando Lygia tratava de momentos duros, situações árduas, sempre ia mais ao íntimo. Ela me disse algumas vezes: ‘Lembre-se sempre do que disse Graciliano Ramos (1892-1953): a palavra é para dizer, não enfeitar. Procure, Ignácio, a palavra certa, exata, a palavra precisa. Não fique rodeando, vá direto’”. Entre as recordações mais impactantes, nas palavras de Loyola Brandão, está a participação da escritora em uma conferência na cidade de Colônia, na Alemanha, em que a brasileira encantou uma plateia que sequer compreendia a língua portuguesa.
“Lembro-me que nos anos 1980, estávamos em uma mesa mediada pela grande Ray-Güde Mertin (1943-2007), tradutora e agente. Falávamos em português para uma plateia de alemães. Cerca de cem pessoas, todas com o fone de ouvido, tradução simultânea. Marcio de Souza falou, depois, João Ubaldo Ribeiro (1941-2014), eu, e a Lygia fecharia. Claro, a melhor encerrava. E ela era a melhor. Ela começou e foi mudando a marcha. Foi se deixando possuir. E, finalmente, o santo desceu e Lygia fascinou aquele grupo. Quem ouviu Lygia falar lembra quando ela encontrava a chave, saía a toda, linda, estrela. Súbito, os alemães começaram a mexer nos fones, a chamar por alguém da técnica porque nada mais se ouvia. A tradutora tinha desmaiado na cabine. Não havia substituta. Alguém foi à frente e comunicou, em alemão, que tinha havido um problema e Lygia falaria mais dois minutos, encerrando a noite. Houve protestos, a maioria pediu que Lygia continuasse falando em português. Era o som da voz dela que penetrava, que encantava, que produzia a magia. E ela continuou. Poucos de nós conseguem isso: juntar voz, interpretação, colocar alma, fúria e paixão, como ela.”
A grande obra de Lygia Fagundes Telles é o romance As meninas. Obra forte, envolvente, bem escrita. Revela e questiona a ditadura militar de 1964 – um momento dramático da vida brasileira.
Raimundo Carreiro, autor de Estão matando os meninos (Iluminuras, 2020), entre outros.
Tendo lido “As meninas” no começo da idade adulta, por volta dos 20 anos, esse livro representou tanto uma possibilidade de diversificar o foco narrativo – recurso que eu ainda não conhecia – como uma porta para a consciência do feminino e do feminismo. Ainda é um livro atual e recomendo sempre.
Noemi Jaffe, autora de Lili: novela de um luto (Companhia das Letras, 2021), entre outros.
De todos os predicados, o que mais me encanta na obra da Lygia é essa capacidade quase infinita de se reinventar e surpreender o leitor na forma breve. Em “A Estrutura da Bolha de Sabão”, é possível contemplar essa fonte inesgotável de boas histórias e inventividade em máxima potência. Além do conto que dá título ao livro, histórias como “A Medalha” e “O Espartilho” são preciosidades que resgatam alguns dos aspectos preferidos da sua obra, como a crítica social e os conflitos familiares.
Anderson Estevan, autor de Oito contos enjaulados (Confraria do Vento, 2021), entre outros.
A obra de Lygia Fagundes Telles que tem um valor especial para mim é “Antes do Baile Verde”. Tenho o livro até hoje, amarelado, e com a data marcada na primeira página: 20.01.81. Eu tinha 30 anos, uma filha de um ano e meio e estava infeliz num casamento que terminou três meses depois. Me agarrei à Lygia como quem é salva de um naufrágio. Seus contos me inspiraram a seguir em frente, como mulher e como escritora, deixando os mortos para trás e lantejoulas pelo caminho. O conto que dá título ao livro, “Antes do baile verde”, é um monumento da literatura brasileira. Leiam Lygia Fagundes Telles, sigam esse farol.
Ivana Arruda Leite, autora de Hotel Novo Mundo (Editora 34, 2021), entre outros.
O livro da Lygia que tem um significado especial na minha vida como leitor e escritor e que, acredito, pode despertar em novos leitores a paixão por seus livros, é “Mistérios”, uma coletânea de contos de 1981 que reúne histórias de tom insólito, onírico e sobrenatural, carregadas de suspense e ironia. Contos de uma mestra da nossa literatura. Ou seja, uma leitura esteticamente potente e, ao mesmo tempo, prazerosa. Daqueles livros difíceis de largar. Sempre releio.
Marcelo Maluf, autor de A imensidão íntima dos carneiros (Reformatório, 2016), entre outros.
A força maior de Lygia Fagundes Telles está certamente nos contos, na atmosfera misteriosa que ela constrói em cada um deles, na lenta sedução que convida o leitor a entrar e logo o cobre de sombras. E em seus romances se acentua sua potência política e poética. Mas, tomo um caminho inesperado, e indico a leitura de um livro diferente, do volume inclassificável que leva o título de “Invenção e Memória”. Ali, em textos que oscilam entre o conto, a crônica, o relato autobiográfico, vemos ganhar corpo o grande mistério de toda essa obra: a própria figura de Lygia, sempre inapreensível, quase evanescente.
Julián Fuks, autor de A Resistência (Companhia das Letras, 2015), entre outros.
Dos contos, pode-se começar com o microconto (criado por ela muito antes de se tornar moda) “Persona” – uma aula de literatura dada em poucas linhas de um único parágrafo. E seguir com o suspense psicológico de “Venha ver o pôr do sol”, além do monólogo “A confissão de Leontina”, um fluxo de consciência que abarca tudo o que estava contido na personagem, com raízes no preconceito, na violência e na desigualdade social brasileira.
Silvana Salerno, autora de África: contos do rio, da selva e da savana (Girassol, 2015), entre outros.
A obra de Lygia, especialmente os contos, são exemplos marcantes, para mim, do vigor e da profundidade que a prosa curta pode nos proporcionar. Além da escrita cuidadosa, dos diálogos construídos com esmero, Lygia imprimiu em suas histórias breves não apenas temáticas novas, mas, também, trouxe angulações de assuntos antes tratados na nossa literatura de forma superficial ou mesmo deixados à margem. Uma obra que nos mostra não apenas o lado cintilante da condição humana, mas sobretudo a sua poção de sombra, sempre ganhará novos leitores.
João Anzanello Carrascoza, autor de Utensílios-para-a-dor: Histórias-com-hífens (Faria e Silva Editora, 2020), entre outros.
“Eu trabalhava, estudava, escolhera dois ofícios nitidamente masculinos, era uma feminista inconsciente, mas feminista. Sou escritora e sou mulher. Ofício e condição humana duplamente difíceis de contornar. Principalmente quando eu lembro como o país, as mentalidades, influíam negativamente no meu processo de crescimento como profissional. Eu era reprimida, mas disfarçava bem a minha timidez. E, em meio a imensa carga de convenções cristalizadas na época, ‘não baixar a guarda!’, repetia para mim mesma, ‘não baixar a guarda!’”.
O depoimento, interpretado pelas atrizes Eva Wilma (1933-2021) e Regina Braga a partir de entrevista com a escritora, faz parte do especial Autor por autor: Lygia Fagundes Telles, realizado pela SescTV e TV Cultura. Nessa produção, a criadora revisita, com bom humor, momentos marcantes da carreira, além de histórias pessoais – como o encontro com o poeta Vinícius de Moraes (1913-1980), no qual conversaram sobre as origens dos próprios nomes.
Já na série Tertúlia, Lygia discorre sobre o romance Dom Casmurro, de Machado de Assis (1839-1908), em conversa com a plateia. No programa, a escritora se coloca na posição de leitora para discutir nuances da personagem Capitu, a mais enigmática e intrigante da literatura brasileira. A autora ainda entremeia a análise com pequenas histórias sobre a sua relação com a obra machadiana – como a aquisição de exemplares nos sebos do Largo São Francisco, no centro da capital paulista, nos seus tempos de estudante de Direito.
Para assistir aos especiais Autor por autor: Lygia Fagundes Telles e Tertúlia, acesse: www.sesctv.org.br/lygia
Para ler
A obra de Lygia Fagundes Telles também faz parte do acervo das Bibliotecas do Sesc São Paulo. Além de disponibilizar livros para empréstimos, e possibilitar a consulta de jornais e revistas, as Bibliotecas do Sesc também realizam ações programáticas como encontros com escritores, narração de histórias, leituras e bate-papos. O acervo da Rede Sesc de Bibliotecas está disponível para consulta no site: sesc.i10bibliotecas.com.br.
(Por Manuela Ferreira)
A EDIÇÃO DE JUNHO/22 DA REVISTA E ESTÁ NO AR!
Nesta edição, celebramos os 30 anos da ECO-92, Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento que, no começo da década de 1990, propôs uma série de debates e compromissos dos quase 180 países participantes com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. Nesta reportagem, propomos um resgate histórico sobre os marcos e conquistas ambientais no Brasil e no mundo e revelamos quais os ecos da ECO-92 três décadas depois de sua realização.
Além disso, a Revista E de junho traz outros destaques: uma reportagem que destaca a diversidade de estilos, formações e técnicas na produção contemporânea de música de câmara; uma entrevista sobre parentalidade com a psicanalista Vera Iaconelli; um depoimento de Zezé Motta sobre os mais de 50 anos de carreira; um passeio visual pelas obras da exposição Xilograffiti, em cartaz no Sesc Consolação; um perfil de Lygia Fagundes Telles, um dos maiores nomes da literatura brasileira; um encontro com Marcio Atalla, que defende a adoção de uma vida mais ativa para o bem-estar a e saúde a longo prazo; um roteiro por 5 espaços que celebram a cultura japonesa em SP; o conto inédito “Careiro”, assinado pela escritora Paulliny Tort; e dois artigos que celebram o legado do sociólogo e crítico literário Antonio Candido.
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