Grupos vocais brasileiros

17/12/2021

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Por Solange Assumpção, educadora do Centro de Música do Sesc Consolação

Os grupos vocais têm uma importante tradição na música brasileira desde a década de 1930, Época de Ouro da Rádio. Eles participaram e até influenciaram o surgimento de alguns movimentos, entre eles a Bossa Nova. Estiveram presentes, por exemplo, nos grandes festivais da década de 1960 na TV.

Um dos primeiros grupos foi Bando dos Tangarás, composto por Noel Rosa, Braguinha e Almirante, além de outros. Mas o primeiro grupo a cantar a diversas vozes foi O Bando da Lua. Junto à Carmen Miranda, os integrantes foram para os EUA participar de seus espetáculos e se tornaram bem conhecidos.

O Bando da Lua com Carmen Miranda (ao centro) durante intervalo das filmagens do filme “Minha Secretária Brasileira”, em 1942 (Autor desconhecido)

Nos anos 1940 e 1950 podemos destacar Anjos do Inferno, Quatro Ases e um Coringa e Os Cariocas.

Anjos do Inferno

Anjos do Inferno nasceu ainda na década de 30. Gravou importantes composições de Dorival Caymmi e Assis Valente, por exemplo. Entre suas características, destacam-se o humor e a utilização do piston de boca nasal.

Quatro Ases e um Coringa

Quatro Ases e um Coringa é um grupo do Ceará que veio para o RJ. Lançaram a música Baião de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira em 46. Fez muito sucesso também.

Namorados da Lua

Namorados da Lua tinha Lúcio Alves em sua formação e teve também nada menos que João Donato. Segundo observação de M. Thiele, a sanfona de Donato em “Eu quero um samba” já é um germe da Bossa Nova também.

Os Cariocas

Os Cariocas é um grupo vocal criado por Ismael Netto em 1942, no Rio de Janeiro. Seus arranjos a quatro ou 5 vozes foram o grande diferencial, já que os conjuntos de sucesso da época cantavam a três. Segundo Neil Teixeira, Ismael era um fenômeno de ouvido. Em 1946, após um teste na presença de jurados, entre os quais Radamés Gnatalli, foram convidados para um programa da Rádio Nacional. É o grupo mais representativo da Bossa Nova. Com a morte de Ismael, Severino Filho passa a liderar o conjunto. Após a morte dele, em 2016, o grupo teve de deixar de usar o nome Os Cariocas e formou O Quarteto do Rio. O grupo passou por 8 formações. Em 1967, eles param por 20 anos e, em 1987 retornam. 

Década de 60 

Na década de 1960, veremos grupos associados a compositores específicos e uma participação intensa nos grandes festivais. Não há como não mencionar a ditadura nesta época que ativou aspecto político fortemente na expressão artística. 

Demônios da Garoa, Trio Marayá, Nilo Amaro e seus Cantores de Ébano, Trio Esperança, Tincoãs, Quarteto em Cy e MPB 4 são apenas alguns dos grupos desta época. Vamos falar de quatro deles. 

Tincoãs 

Tincoãs é um grupo da Bahia, com uma sonoridade de herança africana, referências do candomblé. Com nome inspirado em uma ave do cerrado, o grupo foi formado entre o fim dos anos 1950 e o início da década de 1960. Com a entrada de Mateus Aleluia no grupo, é que ganhou essa identidade. O LP de 1973 é um clássico não só do grupo, mas da música brasileira.

Trio Marayá

Trio Marayá é um grupo do RN, que começou em 1954 e foi até 1975. Vamos destacar aqui apenas a sua participação na apresentação de “Disparada” de Geraldo Vandré e Theo de Barros no Festival da Record de 1966. é um grupo da Bahia, com uma sonoridade de herança africana, referências do candomblé. Com nome inspirado em uma ave do cerrado, o grupo foi formado entre o fim dos anos 1950 e o início da década de 1960. Com a entrada de Mateus Aleluia no grupo, é que ganhou essa identidade. O LP de 1973 é um clássico não só do grupo, mas da música brasileira. 

Trio Esperança

Trio Esperança é um conjunto vocal formado, originalmente, por 2 mulheres e 1 homem. Eram irmãos dos Golden Boys. Ficou bastante conhecido pelo lançamento de “Filme Triste”, e também pela participação no Programa Jovem Guarda da TV Record. Tem uma sonoridade relacionada ao pop.

 MPB4 

MPB4 é um grupo fundamental na história da música brasileira. Seu nome original era Quarteto do Centro Popular de Cultura, CPC, de cunho político, mas tiveram que mudá-lo com a ditadura. Participaram ativamente de festivais, sendo icônica a sua participação com Chico Buarque no 3 Festival da Record em 1967. Segundo Mônica Thiele, Chico não fazia show sem o grupo por estes tempos. “Vozes do Magro” é um livro póstumo, onde Magro, diretor do MPB 4, comenta os 15 primeiros LPs do grupo faixa a faixa. É também um songbook, pois, de cada um dos LPs, foi escolhida uma música que teve seu arranjo vocal transcrito. 

Arranjadores, dirigentes e grupos 

Vamos falar um pouco de arranjadores, dirigentes e grupos que modificaram a cena coral a partir das décadas de 1960 e 1970, escrevendo arranjos de música popular brasileira de forma diversa do que vinha sendo feito até então. Marcos Leite, Samuel Kerr e Damiano Cozzella são grandes referências.

Marcos Leite 

Marcos Leite dirige, entre 1979 e 1983, o Coral da Cultura Inglesa, depois renomeado Cobra Coral, com o qual participou de festivais. Desenvolveu uma linguagem própria nos arranjos de MPB para coro. Em 1984, fundou e passou a dirigir o grupo coral Garganta Profunda, que mais tarde se torna um quinteto vocal. Com este grupo desenvolveu uma forte ligação entre música e teatro. Seu trabalho influenciou a música vocal coletiva. Fundou o Vocal Brasileirão de Curitiba, de 1995 a 2001. Hoje o grupo continua com Vicente Ribeiro.

Samuel Kerr

Samuel Kerr (Foto: Adriana Elias)

Samuel Kerr é um grande educador, regente e arranjador. Em 1964, assume o Coral da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, onde ele começa a explorar formas diferentes de ensaiar, procurando ouvir, no sentido mais profundo, a maneira do coro cantar e fazer música. Isso não significa deixar de lado as obras corais tradicionais. Ele integra instrumentos de percussão ao coro, atuação cênica. Podemos destacar que Samuel iniciou a pedagogia vocal do Centro de Música do Sesc. Na live Ensino coletivo de música: desafios e possibilidades, do Centro de Música Sesc, Samuel falou de ensino e aprendizagem de práticas musicais coletivas, no passado e no presente. Marco Antônio da Silva Ramos e Paulo Frederico de Andrade Teixeira têm um estudo aprofundado sobre a biografia de Samuel Kerr que vale a pena conferir.

Damiano Cozzella 

Damiano Cozzella foi compositor, arranjador e professor. Estudou com Koellreutter na década de 1950 e foi signatário do Manifesto Música Nova. Como arranjador, trabalhou com Caetano Veloso e Tom Zé, entre outros. Na década de 1970, foi um dos fundadores do Departamento de Música da UNICAMP. Escreveu muito para o Coral USP. Há um livro publicado com seus arranjos.

Coralusp e outros grupos vocais

Coralusp se forma em 1967. Em 1968, é lançada uma gravação de compacto duplo “Música Popular Brasileira”, uma produção do Coralusp e do Grêmio Politécnico (direção de José Luiz Visconti), com canções da MPB, em arranjos de Cozzella: Tributo a Martin Luther King (Simonal e Boscoli), Aroeira (Geraldo Vandré), Roda Viva (Chico Buarque) e Suíte dos Pescadores (Dorival Caymmi).

Deste movimento coral saem alguns grupos vocais. No caso de Marcos Leite, vimos alguns grupos, entre os quais se destaca o Garganta Profunda.

Em 1987, no caso do Coralusp, forma-se o Grupo Beijo, com direção de Tiago Pinheiro, tornando-se referência no cenário da música vocal paulistana. Participou de gravações e apresentações com artistas como Marlui Miranda, Gilberto Gil, José Miguel Wisnik e Edson Natale. Suas apresentações integravam elementos cênicos aos musicais, sem regência no palco e com um repertório referenciado essencialmente na música popular brasileira.

Anos 1990 e 2000 

A linguagem dos arranjos se transforma aos poucos. Veremos, por exemplo, a percussão vocal se tornar uma “voz dentro do arranjo”, com toda a influência da pesquisa e pedagogia do Barba e seu grupo Barbatuques, resolvendo algumas questões rítmicas. A linguagem harmônica também se torna mais complexa.  

O repertório coral brasileiro, desde Cozzella, Marcos Leite, como dissemos em outro post, integra cada vez mais a música popular brasileira, transformando-a numa nova linguagem. André Protásio, Zeca Rodrigues, Pablo Trindade são alguns destes dirigentes e arranjadores de grupos vocais que também escrevem para corais de características heterogêneas, como de empresas, escolas etc. Trabalham nos mesmos como regentes também, então escrevem de acordo com o perfil do grupo.

Equale nasce no Rio de Janeiro no início dos anos 90. Seu primeiro disco é lançado em 2000: “Equale no Expresso Gil”, somente com músicas de Gil. O segundo CD, “Um gosto de sol” é lançado em 2004 com composições de Milton Nascimento e participações do próprio compositor, que declara ser o melhor CD de música vocal que já tinha ouvido. O terceiro álbum é “Na Praia de Caymmi” de 2017, com o qual foi vencedor do 29 Prêmio da Música Brasileira (edição 2018), na categoria Melhor Grupo de MPB.

Os arranjos são escritos por três dos 17 integrantes do grupo – André Protásio, Flavio Mendes e Dalton Coelho -, e são executados a cappella ou com acompanhamento instrumental de percussão e violões. A regência e direção é de André Protásio.

Arranco de Varsóvia, grupo dedicado ao samba. Surge no RJ em 1994 e grava seu primeiro disco em 1997. Tem a direção de Paulo Malaguti Pauleira.

Música a cappella 

A música a cappella contemporânea, ou seja, escrita só para vozes, toma uma nova conformação no final do milênio e início deste novo. Se antes os arranjos eram escritos em close harmony e muito da textura rítmica ficava a cargo ou do acompanhamento de instrumentos, como percussão, violão, etc, ou de uma parte cantada, numa espécie de scatting brasileiro, cheio de humor, a partir deste momento há misturas e novas formas de arranjar.

A percussão vocal entra como elemento importante do arranjo, há imitação dos instrumentos pelas vozes, as harmonias são mais densas, com acordes mais cheios de dissonâncias etc. Ou seja, o grupo vocal se torna um pouco também uma banda vocal.

BeBossa

Foto do grupo (Reprodução/Facebook)

Sexteto vocal a cappella que nasce no Rio de Janeiro em 2000, lançando seu primeiro disco em 2008. A direção musical é de Zeca Rodrigues, que assina os arranjos. BeBossa imprime uma sonoridade jazzística à música brasileira, além de se caracterizar por uma mistura de grupo vocal com o que se chama hoje: Banda vocal – quando os arranjos buscam a sonoridade e linguagem dos instrumentos de uma banda. Há também o BeBossa kids, dedicado ao repertório para crianças.  

“Capim”, música do primeiro CD do grupo, lançado em 2008

BR6 

“Deixe a menina”, por BR6

BR6 é um grupo vocal importantíssimo porque, para além de sua qualidade excelente, fomentou a criação de um mercado para a música a cappella brasileira.

O grupo nasce no Rio de Janeiro em 2000. Seis músicos cantores, arranjadores com formação musical apurada. Influenciados por gerações de grupos vocais brasileiros e também fortemente por Take 6 e Swingle Singers.

Crismarie Hackenberg escreve: “No final dos anos 80, o grupo Take 6 mudaria a história da música a cappella para sempre com a inclusão de elementos do jazz na música gospel, criando um estilo vocal que misturava o som de um baixo vocal muito grave com falsetes agudos e vozes que pareciam cantar como se tocassem instrumentos. Nascia ali a música a cappella contemporânea!”

Foram muitos os integrantes desde 2000: Crismarie Hackenberg (mezzo), Deco Fiori (tenor), Symô (baixo), André Protasio (barítono), Sérgio Sansão, Marcelo Caldi (tenor), Eduardo Braga (tenor), Marcelo Manes (percussão vocal), Augusto Ordine (barítono), Naife Simões (percussão vocal) e Fabiano Salek (percussão vocal).

Seu repertório é repleto de ritmos brasileiros: bossa-nova, samba, maracatu, MPB, como também por canções de jazz, soul e pop, sempre em arranjos próprios. Tem sólida carreira internacional e muitas participações em festivais a cappella em vários países da Europa e no Japão, a partir do lançamento do CD “Here to Stay – Gershwin & Jobim” em 2007, que venceu o prêmio The Contemporary A Cappella Recording Award (CARA) de melhor disco a cappella do ano, na categoria Jazz.

Gravaram quatro CDs recebendo muitos prêmios importante de associações internacionais de música a cappella

Em 2004, o primeiro disco do grupo “MPB a Cappella“, foi lançado nos EUA. Na premiação CARA 2005, considerado como o Grammy da música a cappella, recebeu dois prêmios: melhor disco do ano na categoria Folk/World Album e com a melhor música do ano (“Disfarça e Chora”, de Cartola e Dalmo Castello), na categoria Folk/World Song. Esse disco foi lançado no Brasil posteriormente.

Em 2008, BR6 voltou a receber o prêmio, desta vez na categoria Best Jazz Album, pelo disco “Here to Stay – Gershwin & Jobim”. O CD foi lançado nos EUA em 2007; No Brasil, em 2008, com uma música bônus, a versão a cappella de “Chovendo na Roseira”.

Vésper Vocal

O grupo se apresenta no programa Viola, minha viola (Reprodução/YouTube)

Vésper Vocal é o primeiro grupo vocal a cappella feminino, formado por Ilka Cintra, Nenê Cintra, Mazé Cintra, Juçara Marçal, Sandra Ximenez e Mônica Thiele. Esteve em cena de 1992 a 2014. É um grupo que vem do Tule, que existiu de 1988 a 1991.

A direção, e grande parte de arranjos, é de Mônica Thiele, mas também cantam arranjos de Marcelo Bola Mainieri, Nenê Cintra e outros. O grupo, que funcionou como sexteto até 2000, tem uma identidade própria, tanto pelos arranjos concebidos como pelo trabalho timbrístico.

Foram gravados 4 CDs. O primeiro foi em 1998, “Flor D’Elis”, com canções do repertório de Elis Regina e arranjos de M. Thiele. O segundo, “Ser Tão Paulista”, de 2004, lançado no Sesc Pompeia, contém obras de compositores paulistas tão diversos como Itamar Assumpção, Adoniran Barbosa, Geraldo Filme, Luiz Tatit entre outros. O terceiro, que tive a grande alegria de assistir, vem do show “180 anos de Samba”, no Sesc Vila Mariana com a parceria de MPB4 e a participação de Luiz Tatit e Roberto Silva – além de outros instrumentistas. O quarto, “Vésper na Lida”, do qual também pude assistir shows, tem como tema o trabalho no cancioneiro brasileiro, com composições de Lenine, Itamar Assumpção, Renato Borghetti, além de vários cantos tradicionais da cultura popular. Em vários dos arranjos do grupo há a presença da percussão tocada pelas integrantes.

Vésper Vocal interpreta Negro Drama
Vésper canta “Oriente”, de Gilberto Gil

Canto ma non presto

Integrantes do grupo posam para foto (Reprodução/Facebook)

Canto ma non presto surge em 1999, inicialmente como um quinteto vocal a cappella, formado por regentes e cantores interessados pelo repertório de música popular. O grupo se expande para um octeto com origens musicais das mais diversas, o que apresenta maiores possibilidades de escrita vocal.
 
O grupo é formado por: Daniel Reginato (barítono e diretor musical), Marcelo Recski (tenor, diretor musical e produtor, Joana Mariz, (mezzo e preparadora vocal), Fábio Marins (tenor), Andressa Feigel (contralto), Kenia Muraoka e Paula Del Rio (sopranos) e Leonardo Andrade (baixo).

A complexidade dos arranjos, exclusivos a capella, a alta qualidade vocal, a intersecção com o elemento cênico em seus espetáculos são características do grupo. Pude assistir dois espetáculos deles: “Lado B – O Inverso de Nelson Rodrigues”, e “Organicidade”, com a direção cênica de Luiz Eduardo Frin.

Eles gravaram o seu primeiro álbum “Som na Cabeça” em 2018, com arranjos vocais inéditos de um repertório eclético, de referências do octeto, como nomes da ‘Vanguarda Paulistana’ das décadas de 1980 (Arrigo Barnabé, Luiz Tatit e grupo Rumo) e de 1990 (Maurício Pereira), além de Pedro Luís, Zeca Baleiro e Lenine, passando ainda por clássicos de Paulinho da Viola, Caetano Veloso e Chico Buarque.

Os grupos vocais atualmente

Há muito mais ainda pra se falar de grupos vocais. Deixamos de fora alguns mais conhecidos, como “Ordinarius”, “Subversos”, “Banda de Boca”. Terminaremos esta série, falando do Expresso 25, de Porto Alegre, e de 2 grupos paulistas: o trio vocal Bendita Folia e o Seis Canta.

Expresso 25

Expresso 25 em apresentação (Foto: divulgação)

Sob a regência de Pablo Trindade-Roballo a partir de 1996, o grupo formado no ano 1964, começou a se dedicar à música brasileira e buscar novas linguagens para a música coral. Expresso 25, da cidade de Porto Alegre, RS, interpreta arranjos e composições de Pablo, procurando sempre renovar a sua proposta estética. Ganhadores do Prêmio Açorianos de Música como melhores intérpretes de MPB no ano 2003, o grupo tem realizado várias turnês pela Europa e América Latina (destacando o espetáculo no Teatro Solís de Montevidéu, em 2008), integrando a música popular com a erudita e tendo se apresentado junto a artistas como Hermeto Pascoal, Guinga, C. Viáfora e Ivan Lins. Desde o começo da pandemia, o Expresso 25 continuou as suas atividades e sua produção artística, seja online ou na produção de vídeos musicais.

Seis Canta

Seis Canta é um grupo vocal surgido em 2012 e formado pelas vozes de Amanda Temponi, Aninha Ferrini, Eva Dantas, Paulla Zeferino, Raquel Bernardes e Wilson Alves.
 
O grupo ganhou destaque ao conquistar a segunda posição no Concurso de Novos Grupos vocais – Brasil Vocal 2013 (no Rio de Janeiro), pelo projeto Contemplado pelo VAI no ano de 2015 (em São Paulo), e por representar o Brasil no Festival Asuncion a Voces 2016 (no Paraguai).
 
Com repertório de música popular brasileira, o grupo já estreou dois espetáculos cênicos e vocais: o “Meio-fio: Repensando os limites na metrópole” e o “Identidades” em diversas salas da cidade de São Paulo, com destaque para as salas Itaú Cultural e no Auditório Ibirapuera em 2014, 2015 e 2016 e unidades do Sesc da cidade.
 
Atualmente, o grupo organiza o 1º Festival de Grupos Vocais Paulistanos com apoio do VAI, fomentando a cena da música vocal paulistana com outros dez grupos vocais e com publicações nas redes sociais.

Bendita Folia

Bendita Folia é formado pelas sopranos Maynara A. Cuin, Anna Carolina Moura e a contralto Cely Kozuki. As três fazem parte do Coro da Osesp. Trabalha com arranjos a capella de colegas da área musical, e aos poucos vem incorporando arranjos próprios.

A estreia do Trio foi em 2017, no Teatro de Contêiner Mungunzá. Durante a pandemia, vem criando áudios e vídeos à distância, participando também, como grupo selecionado, do Festival de Grupos Vocais Paulistanos promovido pelo Seis Canta.

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