Durante o Abril Indígena, o Sesc intensifica as atividades que trazem como tema as lutas, os modos de viver, e os ensinamentos dos povos indígenas. Mas isso não significa que esses assuntos são abordados pelas unidades apenas neste mês. O trabalho junto aos indígenas acontece durante o ano inteiro, valorizando e difundindo a diversidade cultural desses povos no Brasil.
Celebramos agora a chegada de mais um Abril Indígena e relembramos aqui alguns dos conteúdos produzidos ao longo do último ano que trazem os povos indígenas como protagonistas. Fique ligado nas redes sociais das unidades do Sesc para acompanhar toda a programação de 2021!
Em outubro, o Boteco da Diversidade, do Sesc Pompeia, abordou o tema “Guardiões da Floresta”, para celebrar a força dos povos indígenas em defesa dos rios, das matas e florestas. A edição teve participação dos artistas e pesquisadores André Villas-Bôas, Cacique Raoni, Carlos Papá, Célia Xakriabá, Denilson Baniwa, Patricia Yxapy, Roberta Carvalho, Uýra e Projeto Cafurnas Fulni-ô.
Na série “Juventudes: Arte e Território”, conhecemos a música e a luta de Oz Guarani, a dupla que nasceu na Terra Indígena do Jaraguá, uns dos territórios indígenas que resistem e florescem em São Paulo. A dupla formada pelos jovens @mirindju e @xondaro apostou no rap como ferramenta de denúncia e resistência de seu povo Guarani Myba.
Na série “Do meu canto conto eu”, os vídeos foram filmados através do celular por indígenas Guarani Mbya, que vivem num trecho de Mata Atlântica dentro da cidade de São Paulo, por indígenas Krahô, moradores do Cerrado no Tocantins e por mulheres indígenas Kariri Xocó, que vivem na beira do Rio São Francisco, em Alagoas. Cada um no seu canto, vivendo do seu jeito, registrava imagens do cotidiano e enviava para uma palhaça e três artistas visuais. Em seguida aconteciam reuniões online para a edição dos vídeos. O resultado é um encontro alegre que mistura cantos diversos e celebra jeitos diferentes de viver a vida. Neste episódio, os Guarani Mbya falam sobre as relações do viver entre sua cultura e o olhar dos povos não indígenas. A série foi publicada nas redes do Sesc Osasco, Jundiaí e Itaquera. Acompanhe aqui.
https://www.facebook.com/plugins/video.php?height=314&href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fsescjundiai%2Fvideos%2F762912257638499%2F&show_text=false&width=560
Retomadas: Os Saberes Indígenas é uma série de quatro vídeos, produzida pelo Grupo Sabuká Kariri Xocó, de Porto Real do Colégio, Alagoas, a convite do Sesc 24 de Maio.
Foi a primeira vez que integrantes da aldeia realizam um trabalho de vídeo independente e autoral, em que nos apresentam sua temporalidade, seus métodos, sua maneira de seguir na manutenção de sua cultura em contextos tortuosos.
A publicação Cartografias de Ação e Desenvolvimento Social, do Sesc Santo André, surgiu da necessidade de debater questões territoriais do ABC. Nesse número dedicado aos povos e comunidades indígenas, realizado em parceria com a Universidade Federal do ABC, são trabalhadas algumas demandas trazidas pela aldeia de Guyrapaju, habitada por membros da etnia Guarani M’bya e localizada na região pós-balsa de São Bernardo do Campo (SP), à margem da represa Billings, na Terra Indígena Tenondé Porã.
Assista ao bate-papo de lançamento, com membros da comunidade de Guyrapaju e professores da UFABC: https://youtu.be/Pyy2ieUORBI
Acesse o catálogo: bit.ly/CartografiaIndigenas
O Sesc Sorocaba convidou os estudantes indígenas da UFSCar Sorocaba para apresentarem suas culturas, suas histórias, saberes e percepções de mundo. O resultado é a série Relatos Indígenas:
https://youtube.com/watch?v=videoseries%3Flist%3DPLQDltcoCz4nCSJajkbHEys-6HR9rqqOOS
O projeto Cultura Culinária do Vale do Ribeira, do Sesc Registro, busca apresentar as várias gastronomias presentes no Vale por meio de pratos típicos, seus ingredientes, modos de fazer e histórias. Neste episódio, aprendemos sobre a importância da banana, tão presente no Vale do Ribeira, na alimentação indígena. Entre as receitas que levam a fruta está o “txu’ü”, comida tradicional tupi-guarani feita à base de banana verde, que pode acompanhar peixes ou engrossar caldos. A receita você aprende com Shislene de Araújo, da Tekoá Pakowaty (Aldeia Bananal).
Que tal conhecer um pouco mais da cultura indígena no Vale do Ribeira sob o ponto de vista das crianças? Nos desenhos produzidos por crianças das aldeias Takuari, Pindoty, Peguaoty e Ambá Porã, com animação de Pedro Omuro, estão presentes conhecimentos sobre suas vivências, olhares, relações comunitárias, territórios e imaginários.
Habitada pelos Guarani Mbya e localizada em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, a Aldeia Boa Vista conta com uma área de 920,66 hectares, onde vivem 52 famílias. Vamos conhecê-la? Neste vídeo do Sesc Taubaté, o indígena Alex Mimbi nos conduz por uma visita virtual à aldeia, apresentando as bases do turismo de base comunitária.
“Desenha e Fala: Floresta de pé, fascismo no chão” foi tema do bate-papo ao vivo entre o artista Denilson Baniwa e a educadora Ana Paula Anderson, do Sesc Consolação. Na atividade do Festa! – Festival de Aprender, os dois convidaram o público a desenhar e debater sobre as tentativas de aproximar cidade e floresta a partir do diálogo e do desenho.
Olivio Jekupé é escritor guarani, com mais de 20 livros publicados; Werá Jeguaka Mirim, conhecido como Kunumi MC, também é escritor de literatura nativa, compositor e rapper. Ambos são da Tekoa Krukutu, comunidade guarani localizada em Parelheiros, zona sul da cidade de São Paulo, e fazem da escrita e da música instrumento de resistência e luta. Neste vídeo do Sesc Registro, eles contam um pouco de suas trajetórias e citam a importância de manter viva a cultura de seu povo.
O protagonismo indígena e o respeito às diferenças são destaques de documentários em curtas e longas metragens disponíveis no SescTV, contemplando etnias de várias regiões do país.
Assista gratuitamente em sesctv.org.br/ai
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