O Brasil é um dos países com maior área verde do mundo. Porém, o crescente desmatamento vem preocupando setores que atuam com proteção ambiental. Entre agosto de 2019 e julho de 2020, por exemplo, o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) estimou em 34,5% o aumento nos alertas de desmatamento em relação ao ano interior.
Para apoiar o poder público nesta questão ambiental, muitas empresas – e até pessoas físicas – firmam um compromisso ao implantar RPPNs – Reservas Particulares do Patrimônio Natural, áreas privadas com objetivo de proteger ecossistemas. Nesses locais é permitido aliar a conservação a atividades recreativas, turísticas, de educação e pesquisa, desde que sejam autorizadas pelo órgão ambiental responsável pelo seu reconhecimento. Atualmente, são mais de 1.667 RPPNs, que representam aproximadamente 900 mil hectares de áreas protegidas em todos os biomas brasileiros.
O Sesc participa deste trabalho de conservação da natureza por meio de áreas de proteção como a RPPN Sesc Pantanal, no Mato Grosso, a maior do Brasil com 108 mil hectares; a RPPN da Estância Ecológica Sesc Tepequém, em Roraima; a Reserva Natural Sesc Bertioga, em São Paulo e o Sesc Iparana, no Ceará, as duas últimas em processo de reconhecimento como RPPNs.
Em todos esses espaços o trabalho de conservação é integrado ao Turismo Social, recebendo pessoas de todo o país, e ainda à educação ambiental, atuando de forma a engajar pessoas na conservação da natureza.
A decisão da instituição de implantar uma RPPN aconteceu durante a Eco-92, sendo a escolha da região do Pantanal Mato-grossense baseada na grande vulnerabilidade do bioma na época. Atualmente, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, 4,6% da área é protegida por unidades de conservação, entre elas a RPPN Sesc Pantanal, considerada referência em monitoramento ambiental, pesquisa científica e combate a incêndios florestais. A atuação se soma a outras unidades do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, que promove também o turismo sustentável, a educação ambiental e a ação social com a população pantaneira rural e urbana.
Mais ao norte do país, a Estância Ecológica Sesc Tepequém, localizada no município de Amajari em Roraima, combina natureza, lazer e biodiversidade em uma área total de 54 hectares. Situada em uma região com cachoeiras e relevante biodiversidade, o local, que é considerado uma das principais unidades de conservação ambiental do estado, fomenta o turismo ecológico e social, além de apresentar opções culturais, educacionais e de atividades físicas.
No litoral do estado de São Paulo, a Reserva Natural Sesc Bertioga protege um importante remanescente florestal com 60 hectares de Mata Atlântica, o que equivale a 60 campos de futebol. Inserida na zona urbana da cidade, possui mais de 589 espécies da flora e fauna da floresta alta de restinga, que faz parte do bioma Mata Atlântica e uma trilha suspensa com recursos de acessibilidade. A Reserva tem como princípio o desenvolvimento social e a conservação da natureza, com o objetivo de integrar o ser humano ao ambiente e inspirar valores de cidadania. Suas atividades estão voltadas ao realização de ações de educação ambiental, turismo social, mobilização das comunidades locais, além de pesquisas científicas.
Já no Nordeste, mais precisamente no município de Caucaia, no Ceará, o Sesc Iparana é uma importante iniciativa na proteção do ecossistema costeiro, sendo um dos últimos fragmentos de floresta de tabuleiro. Na área, são desenvolvidas atividades de conservação e educação ambiental, além de oficinas, vivências e produção de artesanato em prol da complementação de renda e da sustentabilidade.
Para conhecer mais sobre a Reserva Natural Sesc Bertioga, clique aqui.
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