REPENSAR O TURISMO | Como criar uma nova postura sem ir muito longe

30/04/2022

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 Leia a edição de maio/22 da Revista E na íntegra 

A PARTIR DE NOVOS MAPAS E EXPERIÊNCIAS, É POSSÍVEL FRUIR ESSE MOMENTO DE LAZER E APRENDIZADO, FOMENTAR A ECONOMIA E VALORIZAR A DIVERSIDADE CULTURAL DE UMA REGIÃO

Dobrando a esquina de onde moramos, uma outra cidade se desvela à frente. Às vezes, basta tão somente caminhar e olhar com atenção para se deparar com outras narrativas. Como a que descobrimos em um percurso por bairros que guardam a história de cultura e de resistência da população negra na capital paulista. Ou quando ajustamos o GPS para entrar na rota dos lugares frequentados pelos modernistas da Semana de 1922. Vivências turísticas como essas vêm impulsionando um dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19. Nos últimos dois anos, quando o turismo de grandes deslocamentos e volumes de pessoas teve de ser interrompido, experimentamos outros modelos capazes de impulsionar a economia local e da comunidade onde vivemos, além de valorizar a diversidade cultural que existe em cada rincão de uma cidade.

A estimativa do Centro de Inteligência da Economia do Turismo – CIET, da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, é de que a capital paulista tenha recebido, em 2020, 8,4 milhões de turistas domésticos e 623 mil turistas estrangeiros, o que indicaria queda de 39,6% no turismo nacional e 58,5% no turismo internacional. “Os últimos anos afetaram todo o cluster em quase todos os destinos. Em muitos locais, vimos impacto em diferentes níveis: desde a população mais vulnerável, em que a sobrevivência depende do turismo, que atua informalmente com artesanato, pesca ou comércio, até grandes redes hoteleiras, restaurantes e até mesmo as agências”, observa o consultor e gestor na área de Hospitalidade e Turismo Seguro Marcelo Boeger, vice-presidente da Associação Mundial de Turismo e Bem-estar.

Novos mapas e roteiros incentivam um novo olhar para o turismo num momento de retomada do setor. Foto: Ricardo Ferreira.
Novos mapas e roteiros incentivam um novo olhar para o turismo num momento de retomada do setor. Foto: Ricardo Ferreira.

Felizmente, complementa Boeger, o turismo voltou a crescer e já se aproxima dos patamares da pré-pandemia. Essa ascensão também é acompanhada por uma tendência global e local de um número crescente de pessoas interessadas em fazer turismo dentro da própria cidade. “Muitas vezes, as pessoas se sentem frustradas por não estarem em locais consagrados como polos turísticos, mas há uma grande riqueza cultural quando olhamos para nossa própria comunidade. Dessa forma, buscar saber mais sobre roteiros de alimentação, festas populares e locais de memória pode ser um mundo a ser descoberto. Grande parte das pessoas que participam das experiências histórico-culturais da agência Mulheres Viajantes mora em São Paulo e sente falta de saber mais sobre a própria cidade”, observa Thaís Carneiro, historiadora, guia de turismo e criadora da agência.

Essa tendência, inclusive, foi destacada no Relatório dos Impactos da Pandemia de Covid-19 no turismo da cidade de São Paulo – 2020. “As pessoas já começam a optar por destinos próximos de sua residência, que permitam o retorno rápido caso não se sintam seguras ou tenham algum tipo de problema. Nessa linha, é provável que observemos o morador de São Paulo ‘fazendo turismo’ na sua própria cidade, consumindo mais da oferta turística”, descreve o estudo, realizado pelo São Paulo Turismo (SPTuris), por meio do Observatório de Turismo e Eventos (OTE) e da Gerência de Turismo, com apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo e do Conselho Municipal de Turismo.

AO REDOR

O turismo de proximidade ou aquele que fazemos no entorno do lugar onde moramos ainda revela, de acordo com Boeger, que existem inúmeros aspectos culturais que moradores podem ter ignorado por anos e que agora têm a chance de conhecer e de compreender. “Além disso, existe uma certa prudência econômica, gerada por inflação alta, aumento do custo de vida (gastos com alimentação fora de casa, combustível, entre tantos outros), em conjunto com a perda do poder de compra diante da inflação. É necessário que os empreendimentos no destino turístico adaptem seus serviços para os turistas locais, dialogando com eles e valorizando aspectos que ainda desconhecem”, explica.

Para o consultor, existem muitos programas a serem realizados, como circuitos e passeios gratuitos que vão desde conhecer a história de um parque, de um bairro, de um destino específico até um circuito gastronômico. “Os vários aspectos sobre festas populares, as heranças e os legados daqueles que nos antecederam e que explicam como progrediu a urbanização de uma área ou de um povo são de conteúdo interessantíssimo. Nos surpreendemos com tanta informação incrível que nos rodeia e que devemos nos apropriar para compreender, até mesmo, quem somos”, complementa.

Passeios a pé e roteiros que valorizem a diversidade cultural da vizinhança são um convite para uma nova postura turística. Foto: Dani Sandrini

CONHECER PARA PERTENCER

O Turismo de Base Comunitária, ou TBC, é outro importante exemplo de um segmento que tende a crescer. O TBC é uma atividade turística que se baseia na gestão coletiva, na transparência no uso e destinação dos recursos, e na qual a principal atração turística é o modo de vida da população local. Entre algumas iniciativas nesse setor está o trabalho realizado pelo Raízes Desenvolvimento Sustentável, negócio social que desenha e implementa projetos de desenvolvimento de turismo e sua produção associada (artesanato, gastronomia, agroecologia, cultura), empoderando comunidades por meio do empreendedorismo e do associativismo, e o Projeto Bagagem, uma organização não-governamental que atua no fomento do Turismo de Base Comunitária no Brasil.

Fundadora e diretora do Raízes Desenvolvimento Sustentável e conselheira do Projeto Bagagem, Mariana Madureira explica que esse modelo, geralmente, privilegia o contato com a natureza e ações mais intimistas, em pequenos grupos e com interações humanizadas – características mais valorizadas após esse longo período de isolamento social. Para isso, a especialista destaca um ponto fundamental: “aos visitantes que pretendem fazer de fato o Turismo de Base Comunitária – e não só o turismo comunitário, ou na comunidade, mas o turismo que tem protagonismo da comunidade – é importante buscar informações sobre essas iniciativas e sua governança”.

Realizado pelo Sesc São Paulo, o projeto Itinerários de Resistência mapeou ações de TBC em diferentes regiões do estado. O resultado, disponível na plataforma do Sesc Digital [leia boxe Novos mapas], partiu da análise de pesquisadores e de entrevistas com lideranças que ajudam a construir essa frente em suas localidades. “Dessa forma, o turismo pode realmente ser o lugar do encontro, do crescimento, da transformação do indivíduo e, como consequência, da sociedade toda”, disse Elisa Spampinato, uma das pesquisadoras que participaram desse projeto.

O projeto Itinerários de Resistência, realizado pelo Sesc São Paulo, mapeou ações de Turismo de Base Comunitária em diferentes regiões do estado. Foto: Lúcio Érico
O projeto Itinerários de Resistência, realizado pelo Sesc São Paulo, mapeou ações de Turismo de Base Comunitária em diferentes regiões do estado. Foto: Lúcio Érico

OUTRA POSTURA

Hoje, portanto, nesse processo de retomada, faz-se urgente uma reflexão sobre novos rumos do turismo. Segundo o professor de Lazer e Turismo na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) Thiago Allis, é preciso uma revisão de padrões. “No momento em que vivemos restrições (para controle da pandemia da Covid-19), vimos o turismo de proximidade se destacar, como atividades não muito longe de casa que buscam uma interação com comunidades e que talvez não olharíamos como destinos turísticos. Quando isso aconteceu, começou-se a discutir se esse modelo não poderia ser uma política a ser incentivada no lugar de olhar para o turismo pela ótica das longas viagens, do turismo de massa, de programas padronizados, de consumo exagerado”, analisa.

Enquanto o futuro se desenha, Thiago Allis acredita que o paradigma “viajar menos e para mais perto”, mesmo que não seja novo, possa servir aos turistas daqui para frente. “Olhar para essa dimensão próxima não é uma forma de substituir tanto o conceito quanto a prática de turismo convencional – esse turismo que a gente conhece e que dificilmente deixará de existir –, mas é desdobrar possibilidades. Situações urbanas muito complexas, como em grandes cidades, são estimulantes para repensar o que é o turismo e que práticas nos ensinam sobre esse novo olhar. Acho que isso revela o quanto estar curioso e atento é importante para a gente reproduzir sentidos no nosso quintal ou a três mil quilômetros de distância”, finaliza o professor.              

(Por Maria Júlia Lledó) 

DOBRAR ESQUINAS
Que tal adotar uma postura turística curiosa, de imersão cultural e comunitária, mesmo sem ir muito longe de casa?

ROTEIROS AFROTURÍSTICOS DO GUIA NEGRO – Plataforma digital criada em 2017, o Guia Negro faz uma produção independente de conteúdo sobre viagens, cultura negra, afroturismo e black business. Entre os objetivos está contar histórias, inspirar e promover experiências mais diversas e inclusivas de turismo. Conheça algumas dessas ações:

Guia Negro - Roteiro Grajaú por Nóis. Foto: Adriana Vichi

Grajaú por Nóis – Parceria entre a Rede Nóis por Nóis e o Guia Negro, esse é um roteiro por Grajaú, distrito da Zona Sul de São Paulo, passando pelo Centro Cultural Grajaú, escadões, horta, pelo famoso Pagode da 27 e pelo Parque Linear Lago Azul. O roteiro ainda inclui um passeio de barco (cerca de 30 minutos na Represa Billings) e travessia de barca. Conheça o roteiro aqui!

Caminhada São Paulo Negra – Organizada pela Black Bird Viagem, essa experiência começa pelo bairro da Liberdade, conhecido como japonês, mas que também tem uma história ligada à população negra. Por lá, estão marcas do período da escravização como o Pelourinho, o local em que ficava a forca e o Cemitério dos Aflitos, destinado às pessoas negras e indígenas. O percurso inclui também histórias sobre personagens como o advogado, jornalista e abolicionista Luiz Gama, o arquiteto negro do século 18 José Pinto de Oliveira, conhecido como Tebas, e a escritora Carolina Maria de Jesus. O roteiro traz ainda narrativas sobre a nova migração africana e visitação da única estátua de uma mulher negra na cidade. Confira os detalhes desse roteiro!

Guia Negro - Roteiro Rios e Ruas. Foto: Divulgação

Iniciativa Rios e Ruas – Essa ação, criada pelo Instituto Harmonia, nasceu em 2010, fruto da parceria do arquiteto e urbanista José Bueno com o educador Luiz de Campos Jr. No roteiro a pé, há o reconhecimento das principais bacias hidrográficas de São Paulo e a exploração in loco dos rios e riachos da cidade, soterrados ou não, por meio de oficinas prático-teóricas e vivências em expedições da nascente à foz dos cursos-d’água. Dessa forma, a Iniciativa Rios e Ruas busca promover o reconhecimento das áreas intensamente urbanizadas, redescobrindo a natureza de rios soterrados por ruas e construções, e contribuir para despertar em jovens e adultos uma compreensão sobre o uso do espaço urbano, além da criação de vínculos afetivos e de pertencimento. Saiba mais sobre esse passeio!

NOVOS MAPAS
Retomada gradual de passeios, divulgação de acervo digital e lançamento de livro apontam próximas coordenadas para o Turismo Social no Sesc São Paulo.

Ao lado de atividades de formato convencional, como visitas orientadas a atrativos turísticos tradicionais, o Turismo Social do Sesc São Paulo realiza oficinas, vivências e experimentações como atividades complementares de seus roteiros, buscando sempre aproximar os viajantes e os locais visitados. Assim, o viajante não apenas “vê” o local, mas vivencia suas experiências, orientado pelas comunidades visitadas, ou por especialistas, sobre os temas abordados. Seguindo uma série de protocolos sanitários definidos para a segurança dos participantes e também dos profissionais e comunidades visitadas, os circuitos – passeios de curta duração realizados a pé – foram retomados em abril.

“Neste momento de retomada gradual das ações de turismo emissivo do Sesc São Paulo, nossa intenção é voltar a oferecer aos participantes experiências turísticas educativas, que propiciem os encontros e um olhar aprofundado e empático acerca dos locais visitados, sejam eles o próprio bairro ou cidade em que se vive ou regiões mais distantes, com os cuidados ainda necessários no que diz respeito à pandemia”, explica Carolina Paes de Andrade, assistente técnica do Núcleo de Turismo Social do Sesc em São Paulo.

Itinerários de Resistência – Quilombo Ivaporunduva. Foto: Felipe Leal - ISA

A partir de junho, serão retomados os passeios por meio dos quais é possível conhecer a própria cidade ou alguma outra mais próxima, utilizando transporte para o deslocamento, mas com a duração de um dia. Para o segundo semestre de 2022, a previsão é de que as excursões retornem com toda segurança. Os passageiros voltarão a conhecer as belezas e os aspectos históricos, culturais e ambientais do Brasil, em viagens de dois ou mais dias.

ACERVO DIGITAL

E para quem deseja viajar sem sair de casa, o projeto Itinerários de Resistência, realizado pelo Sesc São Paulo, e concebido em 2020 – ano que paralisou não apenas todo o setor turístico, mas que afetou, particularmente, o Turismo de Base Comunitária –, dispõe de um rico acervo digital gratuito. Ao todo, em 20 livretos virtuais, é possível conhecer um pouco mais sobre comunidades caiçaras, quilombolas, aldeias indígenas, pequenos agricultores, assentamentos de reforma agrária e comunidades urbanas no estado de São Paulo. Um material que, além de trazer histórias, é composto por vídeos, músicas e outras linguagens.

“Em um país com profundas desigualdades sociais, essas práticas realizam um esperançar, não ingênuo e não sem conflitos, mas pautado em projetos de sociedades mais justas pela prática. Uso aqui um conceito de Paulo Freire que não se refere ao esperar, mas sim a um construir ativo da esperança, coletivo: ‘é juntar-se com outros para fazer de outro modo’. A partir desses modos diversos de realizar o turismo de forma mais comunitária, este não é fim, mas um meio de amplificar existências, lutas e bandeiras sociais”, destaca Fernanda Alves Vargas, assistente do Núcleo de Turismo Social do Sesc São Paulo.

Identidade visual do projeto Itinerários da Resistência
Identidade visual do projeto Itinerários da Resistência

Acesse o projeto Itinerários de Resistência na plataforma do Sesc Digital. A seguir, confira alguns destaques da programação de Turismo Social do Sesc São Paulo neste mês (As vagas são limitadas e necessitam de inscrições prévias. Consulte a Unidade realizadora):

Sesc Carmo propõe o circuito Catedral da Sé: Mestres Paulistas, Mestres de Capela e Compositores Sacros. Foto: Adriana Vichi

SESC CARMO
Circuito – Catedral da Sé: Mestres Paulistas, Mestres de Capela e Compositores Sacros

Neste roteiro, o público visita a Catedral da Sé a partir das perspectivas das obras dos mestres de capela e de compositores paulistas, como André da Silva Gomes, compositor do século 18, e Carlos Gomes, do século 19.

O passeio tem início após uma apresentação musical que acontece no local. A visita é conduzida por Ivi Brasil, jornalista cultural, curadora independente, documentarista e mestre em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo (USP).

(Dia 03/05, terça, saída às 14h30, da Catedral da Sé)

SESC SANTANA
Circuito – Cruzeiro: Do Tietê a Santana
A Cruzeiro do Sul dá turismo? A partir dessa pergunta, o percurso testa as possibilidades turísticas dessa avenida, antigo trajeto da estrada de ferro da Cantareira, que teve diferentes funções ao longo dos séculos. A estrada de ferro foi construída no final do século 19 para carregar o material de construção do sistema Cantareira de reservatórios de água. Logo ficou claro que servia também para transportar gente dos subúrbios da cidade que crescia. Fica também na Cruzeiro do Sul uma das memórias mais traumáticas da cidade, o presídio do Carandiru, onde foram assassinados 111 detentos em 1992. O presídio foi desativado algum tempo após o massacre, e em seu lugar foi construído o Parque da Juventude. O percurso é finalizado no parque, onde pode-se perceber não apenas os sinais do apagamento, mas também marcas da memória de um passado e um presente carcerário. Esse roteiro é coordenado por Wans Spiess e Renato Cymbalista, do Coletivo Pisa.
(Dia 28/05, sábado, das 9h às 13h, da Rodoviária do Tietê)

Sesc Pinheiros propõe o Circuito – Anhangabaú: Vale dos Sonhos, com Wans Spiess. Foto: Adriana Vichi

SESC PINHEIROS
Circuito – Anhangabaú: Vale dos Sonhos, com Wans Spiess

A ideia do percurso é mostrar, por meio de várias propostas que foram elaboradas para o Vale do Anhangabaú, como os diferentes ideários sobre São Paulo se transformaram ao longo da história da cidade.  Um local que esteve presente em diversos momentos ilustrativos da memória de São Paulo, desde sua época de província à condição de metrópole.

Do estilo francês presente na arquitetura do Theatro Municipal ao arranha-céu em formato de prisma do Edifício CBI Esplanada.

(Dia 29/05, domingo, saída às 10h, da escadaria do Theatro Municipal)

Programação completa no portal do Sesc em São Paulo

Capa do livro O Olhar do Turista 3.0, lançado pelas Edições Sesc. Foto: Divulgação

VERSÃO ATUALIZADA

Lançado originalmente em inglês, em 1990, e traduzido para o português em 1996, O olhar do turista 3.0, de John Urry, ganhou uma nova edição revista, ampliada e comentada pelas Edições Sesc São Paulo. Os capítulos originais foram  atualizados, dados e estudos ultrapassados foram excluídos, novos estudos e conceitos teóricos foram incorporados, incluindo novos capítulos que examinam o olhar do turista em relação à fotografia e à digitalização  e aos vários riscos para o setor, como o aquecimento global e o pico do petróleo.

Jonas Larsen, coautor, também trouxe um novo olhar sobre a obra. Além disso, textos de Thiago Allis e Bianca Freire-Medeiros contextualizam a publicação e apresentam as relações do autor com o Brasil. Esta obra, que tem ajudado gerações de estudantes e profissionais de turismo a refletirem não somente a respeito das formas de construção da percepção dos viajantes sobre os locais visitados, mas também sobre aqueles que se pretende conhecer, apresenta discussões caras ao presente e ao futuro, e constitui um ponto de partida para uma reflexão erudita e sensível acerca da experiência da atividade turística. Saiba mais sobre esse projeto.

A EDIÇÃO DE MAIO/22 DA REVISTA E ESTÁ NO AR!

Neste mês, refletimos sobre o retorno da atividade turística a partir de novos mapas que fomentam a economia local e valorizam a diversidade cultural de uma região. Ao repensar o turismo, convidamos você a dobrar a esquina, descobrir outras narrativas e visitar novos universos dentro da sua própria cidade. Aproveite para conferir as novidades do processo de retomada dos roteiros do Turismo Social do Sesc São Paulo.

Além disso, a Revista E traz outros destaques em maio: uma reportagem que defende a importância do livre brincar como ação essencial para o desenvolvimento das crianças; um papo com a atriz e performer Denise Stoklos sobre processo criativo, velhice e família; um passeio visual pelos figurinos do CPT_SESC, centro teatral criado por Antunes Filho no Sesc Consolação; um depoimento com Sebastião Salgado sobre sua imersão na floresta, o que gerou a exposição Amazônia, no Sesc Pompeia; um perfil de Maria Firmina dos Reis, fundadora da literatura abolicionista no Brasil; um encontro com Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e uma das principais vozes do empreendedorismo negro no país; um roteiro por espaços e projetos que praticam o acolhimento materno na capital paulista; o conto inédito As Substitutas, do escritor João Anzanello Carrascoza; e dois artigos que abordam conquistas e desafios da presença das mulheres indígenas na literatura.

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