As feiras livres, orgânicas e agroecológicas são a ponte entre o campo e a cidade e garantem o acesso a alimentos frescos e saudáveis. Elas constituem um dos seis eixos do Experimenta! – Comida, saúde e cultura, projeto que discute o universo da alimentação em todas as unidades do Sesc, durante o mês de outubro. Saiba mais sobre o tema:
Semanalmente, a cena se repete em diversas ruas: carros e trânsito abrem espaço para uma explosão de cores, cheiros e sabores em formas de frutas, legumes, verduras, carnes e grãos nas feiras livres, orgânicas e agroecológicas. Ao ocuparem o espaço urbano em diversas regiões da cidade, ampliam o acesso a alimentos frescos, saudáveis, sazonais, cultivados sem o acréscimo de defensivos agrícolas e em harmonia com a diversidade local de plantas e animais. Comprar diretamente do agricultor ou em feiras livres contribui para o desenvolvimento socioeconômico de comunidades de agricultura familiar, responsáveis por 70% dos alimentos que consumimos.
No início da década de 1990, o poeta e agricultor americano Wendell Berry cunhou a expressão: “Comer é um ato agrícola”, chamando a atenção para a necessidade de apoiarmos modelos de agricultura responsável. O trabalho dos pequenos agricultores é imprescindível para a nossa saúde, ao garantir a qualidade e diversidade dos alimentos que chegam à mesa, no campo e na cidade.
Quando escolhemos o que comemos, onde e de quem compramos esse alimento, fazemos uma escolha política, como explica Thais Salema, professora do Departamento de Nutrição da UNIRIO:
Para aprofundar:
O IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor organizou um mapa com mais de 500 pontos de venda, sendo 90% feiras, em todo o país. Acesse aqui.
Você sabia?
A agricultura familiar é responsável por 87% da mandioca, 70% do feijão, 59% da carne suína, 58% do leite, 50% da carne de aves e 46% do milho que chegam a nossa mesa.
Fonte: IBGE
“As feiras diminuem a distância entre o produtor e o consumidor, com mais variedade e melhor qualidade dos produtos. São também lugar de encontro; aprofundam os vínculos das pessoas com o alimento e com o espaço urbano” – Elisabetta Recine, nutricionista, presidente do Consea
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