Já estão no ar no Sesc Digital, “Eu sei que vou te amar”, faixa de abertura do disco Nana, Tom, Vinicius que traz orquestra e Dori Caymmi na direção musical, regência e arranjos, e a canção ‘Samba-Oração’, do terceiro álbum solo de inéditas Olorum, que Mateus Aleluia lança aos 76 anos de idade. Ambas, também estão disponíveis nos demais players de streaming.
Nana, Tom, Vinicius com Nana Caymmi
Após 25 anos da morte de Tom Jobim e 40 sem Vinicius de Moraes, Nana Caymmi reúne-se com a família novamente para prestar um tributo especial aos compositores. O disco também marca o retorno da cantora aos estúdios para gravar projetos solo depois de 10 anos. Com direção artística, violão e arranjos de Dori Caymmi, o álbum Nana, Tom, Vinicius, lançado pelo Selo Sesc, traz a voz de Nana interpretando canções da dupla Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, uma das mais famosas parcerias musicais de todos os tempos. Ouça ‘Eu sei que vou te amar’ por aqui.
Gravado em abril de 2019 no Estúdio Cia. dos Técnicos, o álbum completo chega primeiro no Sesc Digital, no dia 10 de julho, e nas plataformas de streaming, no dia 15. Ao todo são 12 faixas, com Nana Caymmi (coro/voz), Jorge Helder (baixo), Jurim Moreira (bateria), Bre Rosário (percussão), Itamar Assiere (piano) e Dori Caymmi (violão). Para concretizar e celebrar a obra, o álbum conta com as cordas gravadas pela Orquestra de Saint-Petesburg na Rússia. A versão física do disco ainda não tem previsão para lançamento, em decorrência da pandemia de Covid-19.
Olorum com Mateus Aleluia
Olorum é uma divindade, é o além do céu. Na mitologia Yorubá e em algumas religiões de matriz africana, é o ser supremo responsável pela existência da humanidade e dos orixás. É o criador de tudo e de todos.
A cidade de Cachoeira, a qual fica no Recôncavo Baiano, é a região oriunda do grupo Os Tincoãs. Formado por Dadinho, Heraldo e Erivaldo, entre o fim da década de 1950 e o início de 1960, o trio vocal dedicava-se ao bolero e às sonoridades da época. Com a saída de Erivaldo e a chegada de Mateus Aleluia, o conjunto ganhou projeção nacional ao integrar a ancestralidade, os cantos áfricos de identidade cultural da Bahia à música popular brasileira. Em 1983, ao desenvolver um trabalho de pesquisa cultural ao governo de Angola, o compositor baiano deixa o país. Ao retornar em 2002, dedica-se em lançar discos solos: Cinco Sentidos (2010) e Fogueira Doce (2017).
Agora, com 76 anos de vida e mais de meio século dedicado à música afro-barroca, às pesquisas e filosofias africanas, aos sons de terreiro e às células rítmicas e melódicas do candomblé, Mateus Aleluia retorna em um projeto com produção musical de Ronaldo Evangelista e lançado pelo Selo Sesc. É o álbum Olorum, que chega no Sesc Digital só no dia 24 de julho e, a partir de 29 de julho, nas demais plataformas digitais de streaming. Com um repertório de 12 faixas inéditas, este registro musical marca também o reencontro de Mateus Aleluia com João Donato. Para ouvir ‘Samba-Oração’, acesse aqui.
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