Com diversas atividades formativas e 20 atrações nacionais e internacionais em 54 espetáculos presenciais, o Sesc Jazz ocupará sete unidades: Guarulhos, Jundiaí, Piracicaba, Pompeia, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José dos Campos.
Ao longo de três semanas, de 5 a 23 de outubro, o jazz ocupa sete unidades do Sesc São Paulo: Guarulhos, Jundiaí, Piracicaba, Pompeia, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José dos Campos. É o Sesc Jazz que chega à sua quarta edição, com 20 atrações nacionais e internacionais, atividades formativas e programação on-line, que exploram a diversidade musical da cena contemporânea.
A programação se abre para múltiplas escolas e tradições e suas poéticas sonoras, conectando continentes, por meio de nomes consolidados no cenário artístico internacional, sem renunciar do espaço para artistas de gerações mais recentes. Referências mundiais como a flautista norte-americana Nicole Mitchells, o pianista congolês Ray Lema, o cornetista Rob Mazurek com sua Exploding Star Orchestra, também da cidade de Chicago, Estados Unidos, coabitam a grade de atrações com artistas jovens como o coletivo londrino Kokoroko, liderado pela trompetista Sheila Maurice-Grey, o pianista sul-africano Nduduzo Makhathini e a cantora, percussionista e multiartista Dobet Gnahoré, da Costa do Marfim.
A presença feminina, aliás, se apresenta de forma bastante contundente nesta edição, que recebe vozes expressivas, como a da cantora peruana Susana Baca e a da brasileira Alaíde Costa, que dividirá o palco com sua conterrânea Ilessi, em um encontro geracional voltado à música negra brasileira das últimas décadas. Além das pianistas Macha Gharibian, armênia radicada na França e Kathrine Windfeld, da Dinamarca.
A tradição da música brasileira também tem grande visibilidade durante as três semanas do Sesc Jazz com projetos significativos, como a retomada do álbum Quarteto Negro, que completa 35 anos em 2022, com três de seus integrantes originais: Zezé Motta, Djalma Correa e Jorge Degas, além do clarinetista Ivan Sacerdote completando a formação, que contava, em sua versão original, com Paulo Moura, falecido em 2010. Outro álbum lembrado nesta edição é Lágrima / Sursolide Suite, de Lelo Nazário, lançado há 40 anos. Laércio de Freitas e Airto Moreira, por sua vez, são festejados em vida, por meio de dois espetáculos-homenagem inéditos que se debruçam sobre suas obras e reúnem nomes importantes da cena instrumental brasileira.
Um outro ponto de atenção desta edição são os concertos das Orquestra Afrosinfônica e Orkestra Rumpilezz, ambas da Bahia, em um interessante contraponto aos projetos de Chicago, presentes nesta edição, com propostas estéticas similares de diálogo entre campos musicais distintos. A primeira, liderada pelo maestro Ubiratan Marques, apresenta repertório coadunando o conceito de música de concerto às expressões afro-brasileiras tradicionais e contemporâneas. A segunda, celebra o legado de seu maestro fundador, Letieres Leite, falecido em 2021, por meio do universo artístico de outro valor da música brasileira: Moacir Santos, que neste espetáculo terá parte do repertório de seu álbum de estreia, Coisas, revisitado pelo grupo soteropolitano, por meio de seus arranjos singulares.
Ingressos
A venda de ingressos, será realizada pela internet a partir de 21/09, quarta-feira, a partir das 12h no site centralrelacionamento.sescsp.org.br e aplicativo Credencial Sesc SP (disponível para Android e iOS), e presencialmente nas bilheterias do Sesc SP a partir do dia 22/09, quinta-feira, 17h.
– Limite de 4 (quatro) ingressos por pessoa.
Apoio: DRAC Bretagne, Région Bretagne, Conseil Départemental du Finistère, Cidade de Brest, Embaixada da França no Brasil, Institut Français em Paris, Sacem, Spedidam, Instituto Cultural da Dinamarca, Fundo das Artes da Dinamarca
Realização: Sesc
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