TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA | Reflexões sobre caminhos e desafios

01/07/2022

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 Leia a edição de julho/22 da Revista E na íntegra 



Artigos da engenheira agrônoma e doutora em geografia Thaise Costa Guzzatti e da geógrafa Sueli Angelo Furlan, professora e chefe do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)

Cada vez mais pessoas, em todo o mundo, buscam novas experiências em períodos de férias. Planejam-se viagens que driblam famosos cartões-postais e que não se limitam a registros fotográficos que, na maioria das vezes, ficam esquecidos em pastas no computador. “Muitos turistas buscam nos territórios conservados, onde vivem populações culturalmente diferenciadas, uma reconexão com a natureza e contato com o modo de vida de outros povos”, observa a geógrafa Sueli Angelo Furlan, professora e chefe do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Organizado por e para a comunidade – quilombos, assentamentos ou propriedades rurais, ocupações urbanas, aldeias e coletivos culturais –, “o turismo em territórios culturais vem se consolidando como um modo de interagir, refletir, apoiar modos de vida e também de conservação da natureza”, acrescenta a professora. Conhecido como Turismo de Base Comunitária (TBC), esse segmento celebra conquistas, mas também enfrenta conflitos quanto a modelos de gestão e impactos da lógica de um mercado voltada para o atendimento massivo de turistas. Ainda assim, é “esse turismo ancorado no local, na sua gente, nos seus costumes e tradições, na sua paisagem, que gera menos impactos negativos, sejam eles ambientais ou sociais”, destaca a engenheira agrônoma e doutora em geografia Thaise Costa Guzzatti, cofundadora da Acolhida na Colônia – associação de agricultores fundada em 1999 com o objetivo de receber visitantes, valorizar a agricultura familiar e preservar o ambiente. Para entender melhor esse cenário, Furlan e Guzzatti apresentam suas reflexões sobre conceito, caminhos e desafios do Turismo de Base Comunitária. 

Entre conquistas, resistências e conflitos

Por Sueli Angelo Furlan

Como o Turismo de Base Comunitária (TBC) se relaciona com as disputas, conquistas territoriais e desafios das comunidades tradicionais e indígenas? Muitos turistas buscam nos territórios conservados, onde vivem populações culturalmente diferenciadas, uma reconexão com a natureza e contato com o modo de vida de outros povos. No mundo, o turismo em territórios culturais vem se consolidando como um modo de interagir, refletir, apoiar modos de vida e também de conservação da natureza. 

O TBC é um conceito criado para identificar essas formas de organização do turismo em que predominam vivências culturais e socioambientais específicas associadas à geração de renda monetária complementar, configurando-se como resistência às pressões sobre os territórios culturais. Há muitos anos, essa prática se situava num movimento espontâneo de Turismo Rural Comunitário (TRC) que favorecia a reafirmação de valores socioambientais. Surgiu da própria organização política das comunidades em busca de melhoria das condições de vida. Em 2001, a Organização Mundial do Turismo e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovaram a Declaração de San José sobre o TRC

(…) Nossa concepção de desenvolvimento do turismo é sustentada nos valores de solidariedade, cooperação, respeito pela vida, conservação e aproveitamento sustentável dos ecossistemas e da diversidade biológica que estes englobam. Consequentemente, nós somos contra qualquer desenvolvimento do turismo em nossos territórios que prejudique nossos povos, sua cultura e o meio ambiente. Nós esperamos que nossas comunidades possam prosperar e viver com dignidade, melhorando as condições de vida e de trabalho de seus membros. O turismo pode contribuir na concretização desta aspiração na medida em que fizermos dele uma atividade socialmente solidária, ambientalmente responsável, culturalmente enriquecedora e economicamente viável.  (Declaração de San José sobre o Turismo Rural Comunitário, 2001 Arts. 1 e 2).

No Brasil, o TBC foi incorporado às políticas públicas de gestão de Unidades de Conservação e Territórios Comunitários protegidos. Por várias razões ligadas a conquistas e a resistências no território, o TBC atingiu os debates acadêmicos desde a década de 1990 por integrar-se ao movimento do turismo alternativo como um contraponto à massificação do fenômeno turístico.

Historicamente, o TBC parte da auto-organização das comunidades proporcionando aos visitantes serviços e práticas que coloquem em evidência aspectos fundantes da cultura.  Como patrimônio socioambiental comunitário, o TBC é formado por um conjunto de valores e crenças, conhecimentos e práticas, técnicas e habilidades, instrumentos e artefatos, lugares e representações, terras e territórios, aspectos do modo de ser e de viver tangíveis e intangíveis existentes nos territórios culturais das comunidades tradicionais e indígenas. 

O TBC evidenciou perspectivas para a valorização desse patrimônio socioambiental dos povos. Entre fatores muito positivos demonstrados em diversas avaliações científicas e técnicas, comunidades enfatizaram o potencial de seus bens patrimoniais, ou seja, o conjunto de recursos humanos, culturais e naturais, incluindo formas inovadoras de gestão de seus territórios. 

No entanto, essa atividade, até certo ponto, espontânea no passado, se transformou numa proposta organizada a partir de algumas conquistas dos povos, e também de contradições e conflitos, pois colocou a valorização da cultura local em contraponto com uma certa espetacularização da cultura local. Em muitos casos os valores do mercado criaram conflitos e nem sempre a valorização do modo de ser, viver e trabalhar permaneceu como a própria comunidade a definiu, ou seja, o mercado do turismo vem se apossando do TBC de modo a definir de fora para dentro as relações que antes não existiam para atender à expectativa dos visitantes.  

IMPORTANTE LEMBRAR QUE O TBC SE CONFIGURAVA COMO UMA RESISTÊNCIA COM PERMANÊNCIA NOS TERRITÓRIOS E NÃO UMA ADAPTAÇÃO ÀS DEMANDAS MUITO SEMELHANTES DE OUTROS SEGMENTOS DO TURISMO, COM PADRONIZAÇÕES, ESPETACULARIZAÇÃO DA CULTURA E MESMO PERDA DE SABERES E PRÁTICAS ANCESTRAIS

DESAFIOS PRESENTES

O TBC nasceu como alternativa ao desenvolvimento local sustentável das comunidades e à emancipação social, melhorando as condições de vida, mas também introduziu, em alguns casos, o consumo e também a narrativa única e estática da cultura. Almejou proporcionar às comunidades uma segunda fonte de renda e o protagonismo econômico local. Algumas iniciativas formaram-se na parceria com agentes externos como ONGs, OSCIPs e instituições de ensino superior que acompanharam as comunidades na elaboração e na implantação do TBC. Porém, estudos mostram que, após a saída dessas instituições que fomentam e auxiliam na organização da autogestão do turismo, poucas sobrevivem, culminando na alta desarticulação e descaracterização das iniciativas.  

Por que isso ocorre? Há muitas questões em torno dos ganhos e das perdas da inserção das comunidades na sociedade do turismo de mercado. De certo modo, a espetacularização da cultura e a mercantilização da natureza parece, por um lado, motivar práticas inadequadas e prejudiciais à conservação da biodiversidade local. Por outro lado, continuam a invisibilizar a dimensão da diversidade cultural do entorno e o apagamento dos modos de ser, viver e trabalhar dos povos.  

A presença do turista em territórios de comunidades culturalmente diferenciadas parece estar sendo capturada pelo rótulo de TBC, que é uma importante conquista da organização social, mas que vem se tornando uma narrativa de que o mercado do turismo se apropriou oportunamente. De fato, a diversidade cultural regional ainda é ocultada e, muitas das vezes, excluída do processo de conservação da natureza.  

Também é considerado um obstáculo o avanço da especulação imobiliária e a expansão do turismo de massa. Importante lembrar que o TBC se configurava como uma resistência com permanência nos territórios e não uma adaptação às demandas muito semelhantes de outros segmentos do turismo, com padronizações, espetacularização da cultura e mesmo perda de saberes e práticas ancestrais.  

Há, no entanto, um aspecto fundamental no TBC que é reconhecer a conquista dos povos tradicionais e indígenas que resistem em seus territórios e que se configuram como circuitos legítimos de visibilidade da sociobiodiversidade. Nesse sentido, esses envolvem a experiência dos visitantes em atividades legítimas do modo de produzir, por exemplo, na  agroecologia, nos alimentos típicos baseados na agrobiodiversidade, nas roças de coivara, entre outros. 

Para concluir, defendemos que o TBC não deva competir e, menos ainda, suplantar as atividades tradicionais que têm garantido a sobrevivência de tais povos. É um complemento às conquistas de permanência territorial, onde o econômico, o ocupacional e os bens naturais podem potencializar e dinamizar as atividades tradicionais que as comunidades praticam com imensa sabedoria e maestria. Penso que as iniciativas de resistência, sejam elas do TBC e de outras práticas dos modos de ser, viver e trabalhar das comunidades são conquistas da luta e dos movimentos sociais pelos direitos de permanência e suas territorialidades, ou seja, situam-se na articulação das conquistas, resistências e conflitos.

Sueli Angelo Furlan é professora e chefe do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Mestre e doutora em Geografia Física pela USP, bacharel e licenciada em Biologia e Geografia pela mesma universidade. Desenvolve pesquisas socioambientais em conservação de florestas tropicais coordenando o Grupo de Pesquisa Paisagem e Territorialidades na Serra do Mar, vinculado ao Laboratório de Climatologia e Biogeografia (Departamento de Geografia – FFLCH-USP). 

Viajar diferente… fazendo a diferença

Por Thaise Costa Guzzatti

Mais do que preparar as malas, 

… nelas incluir coerência e consciência.

Se você está entre aqueles ou aquelas que têm o privilégio de poder viajar, então cabe a pergunta: o que move você? Como elege os seus destinos? Depois de decidir para onde viajar, como planeja o período? Como define onde vai se hospedar? Como escolhe o que vai fazer, ou o que vai visitar? Como seleciona onde vai comer? Atualmente, há, em geral, dois caminhos. 

No primeiro, as pessoas aderem a “pacotes turísticos” comercializados por agências de viagens. No segundo, supostamente com maior “liberdade”, as pessoas organizam suas viagens pela internet, selecionando hospedagens em plataformas globais. Mais do que isso, entram em mecanismos de busca online com pesquisas do tipo: “O que fazer em…”; “Dez principais atrativos de…”; “Onde comer em…”.  Ou, até, “Fotos que você não pode deixar de fazer em…”. 

Você já pensou como esses dois caminhos limitam suas experiências? E, para além, você já refletiu como isso restringe o desenvolvimento de novas opções turísticas? Pior, você já pensou que isso massacra os destinos corriqueiros e sempre preferidos? Pense, por exemplo, nos movimentos antituristas surgidos em destinos famosos da Europa, devido à presença – fugaz, mas constante – de milhares de visitantes, o que torna um pesadelo – ou mesmo inviável – a vida dos moradores locais.

Felizmente, novas formas de turismo estão se desenvolvendo. Do lado de quem viaja, elas estão pautadas pelo interesse em experiências autênticas; em um “tempo” mais lento, que permita o contato, a troca e o sentir. Trata-se de um “turismo situado”. Ou seja, ancorado no local, na sua gente, nos seus costumes e tradições, na sua paisagem. Um turismo que gera menos impactos negativos, sejam eles ambientais ou sociais. E que seja mais virtuoso e responsável, observando uma cadeia justa de geração de renda e trabalho. 

POR E PARA COMUNIDADES

Volte a considerar, agora, caro/a leitor/a, o lado dos destinos, para se abrir a um Turismo de Base Comunitária (TBC). Trata-se de um turismo organizado por e para comunidades locais. No caso, por significa que são as comunidades que decidem, planejam e fazem a gestão dos projetos turísticos. E para quer dizer que boa parte dos benefícios gerados pelas visitas permanecem no local. Frequentemente, tais iniciativas são propostas por pequenos agricultores familiares, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas, povos das florestas ou dos rios e outras comunidades tradicionais. Da mesma forma, iniciativas de TBC podem estar presentes em áreas urbanas.

Então, o que você pode esperar num destino de turismo comunitário? Espere visitas autênticas, baseadas nos modos de vida e nas tradições locais. Espere um conforto adaptado à realidade local. Espere uma alimentação baseada principalmente na produção local e preparada a partir de receitas tradicionais, que foram passadas de geração em geração. 

Dois alertas importantes. Primeiro, vá com tempo e com disposição para ouvir histórias (e “causos”), mas também para contar as suas (para ouvidos sempre atentos). Segundo, esteja preparado para vivenciar (!!) a natureza do lugar. Ah, sim, você acabará fazendo ótimas fotos. Cada uma delas será, contudo, o registro de um momento único, porque partilhado. As legendas nas postagens virtuais – e as suas recordações efetivas e afetivas – serão tão importantes quanto as imagens.

PRIMEIRO, VÁ COM TEMPO E COM DISPOSIÇÃO PARA OUVIR 

HISTÓRIAS, MAS TAMBÉM PARA CONTAR AS SUAS. 

SEGUNDO, ESTEJA PREPARADO PARA VIVENCIAR A NATUREZA DO LUGAR

DOIS EXEMPLOS

Para ilustrar a grandiosidade do TBC, escolhi, aqui, apresentar duas iniciativas. A primeira, a da Fundação Casa Grande (FCG) – Memorial do Homem Kariri, situada no município de Nova Olinda, Região do Crato, Ceará. Essa organização não governamental trabalha com a formação social e cultural de crianças. Você, talvez, tenha se perguntado: mas, qual a possível relação de uma ONG com o TBC? A resposta é: tudo! Afinal, o projeto, buscando envolver e dar oportunidades para as mães dos “meninos e meninas” da casa e, cientes da riqueza do lugar e do trabalho que fazem, criou um programa de hospedagem domiciliar, de passeios pelo território e de vivências na FCG. 

Caro/a leitor/a, já tive a oportunidades de ir até lá, várias vezes, e sempre volto para casa pensando que deveria ter programado mais dias ou já sonhando com um retorno próximo. Alemberg Quindins – meu amigo e presidente da FCG – define bem o tipo de turismo que praticam: um “turismo de conteúdo”. A novidade por lá, nesses últimos tempos, são os museus orgânicos, nome que se deu à transformação das casas dos mestres da cultura local – artesãos, agricultores, ferreiros, benzedeiras – em museus vivos. 

Estive, por exemplo, na casa do Mestre Antônio Luiz, em Potengi. Ele foi o idealizador e é brincante do Reisado de Máscaras, no Sítio Sassaré. Na sala de sua humilde casa, enfeitando as paredes, estão fotografias, instrumentos musicais e máscaras que ele mesmo produz e utiliza nas apresentações. Uma tarde afetiva que me permitiu conhecer um pouco da vida no sertão, da rica cultura sertaneja, das histórias e tradições locais.

A segunda iniciativa de TBC por mim selecionada é a da Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia. Trata-se de um exemplo de iniciativa de turismo comunitário com foco na agricultura familiar. Ela existe em municípios rurais catarinenses ou, mais recentemente, na megalópole de São Paulo – no distrito de Parelheiros, sim, existem agricultores/as familiares. O trabalho dessa associação já tem mais de vinte anos e surgiu de uma reflexão de agricultores e agricultoras familiares, moradores de um território montanhoso, sobre alternativas para permanecerem e viverem dignamente em seu lugar. Transformaram as dificuldades para realizar uma agricultura “moderna” (ou “convencional”), na oportunidade de construir um projeto para acolher visitantes e compartilhar sua produção orgânica, seu modo de vida e o meio ambiente onde vivem. 

Como funciona? As regras para o “agroturismo” a ser ofertado foram definidas pelos/as agricultores/as: como devem ser as hospedagens; que alimentação deve ser agroecológica e com base no que fosse cultivado nas suas “propriedades”; também pensaram em como os preços deveriam ser definidos, entre outras coisas. As famílias de agricultores/as que aceitam essas normas passam por um processo de formação e de certificação. 

Com isso, ganham o direito de usar a marca da Associação e participar da vida associativa. Entre os associados, há aqueles que oferecem a possibilidade de uma estadia mais prolongada, com hospedagem, alimentação e atividades de lazer. Outros recebem apenas para atividades mais pontuais. Todos se articulam em roteiros locais, organizados em associações regionais. Destaco que o “agroturismo” tem contribuído de forma significativa para que as famílias permaneçam no campo, seja pela receita adicional que a atividade gera, seja pela elevação da autoestima que proporciona aos envolvidos, ou pela dinamização do espaço rural, gerada pelas pontes cidade-campo.

E aí? Sentiu-se provocado/a ou motivado/a a viajar diferentemente, fazendo a diferença? A colocar nas malas coerência e consciência? Então, vamos lá?  

THAISE COSTA GUZZATTI é engenheira agrônoma e doutora em geografia; cofundadora da Acolhida na Colônia e professora do Departamento de Educação do Campo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

As ilustrações desta seção foram criadas pelo estúdio Bicho Coletivo especialmente para o Itinerários de Resistência, um projeto que reflete sobre o Turismo de Base Comunitária como ferramenta para dar visibilidade a outras histórias, visões de mundo e modos de vida. É formado por um conjunto de materiais virtuais como livretos, vídeos, textos, fotos e áudios, divididos em cinco regiões do estado (Interior, Vale do Ribeira e Litoral Sul, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Litoral Norte e Capital), disponíveis na plataforma do Sesc Digital. São territórios caiçaras, quilombolas, indígenas, urbanos, de pequenos agricultores e assentamentos de reforma agrária. Acesse: sescsp.org.br/itinerariosderesistencia

A EDIÇÃO DE JULHO/22 DA REVISTA E ESTÁ NO AR!

Neste mês, quando o Sesc São Paulo promove mais uma edição do FestA! – Festival de Aprender, celebramos a ludicidade dos jogos analógicos e revelamos que, apesar do surgimento de novas tecnologias, eles atravessam gerações, atualizando-se em temas e formatos, incorporando narrativas inovadoras e estimulando o aprendizado. Nossa reportagem principal prova que o jogar, ato que perpassa todas as fases da vida, compõe uma importante parte da existência humana e contribui para o exercício da socialização e o amadurecimento de nossa criatividade.

Além dessa reportagem, a Revista E de julho traz outros conteúdos: um texto que convida o leitor a uma imersão na Trilha do Sentir, passeio sensorial e acessível em meio à restinga, na Reserva Natural Sesc Bertioga; uma entrevista com o professor e pesquisador Fernando José de Almeida sobre caminhos para a educação na era digital; um depoimento do diretor mineiro Gabriel Villela sobre dramaturgia, direção e seus 30 anos de casamento com o teatro; um passeio fotográfico pelas obras da exposição, em cartaz no Sesc Bom Retiro, que celebra as experimentações do artista Penna Prearo; um perfil de Yara Bernette (1920-2002), um dos grandes nomes brasileiros do piano no século XX; um encontro com Issaaf Karhawi, pesquisadora em comunicação digital que defende não haver mais divisão entre vida on e offline; um roteiro por 5 passeios divertidos e educativos nas unidades do Sesc SP para fazer com a criançada no mês das férias; quatro poesias inéditas assinadas assinadas pelo artista Ricardo Aleixo; e dois artigos, assinados por Sueli Angelo Furlan e Thaise Costa Guzzatti, que refletem sobre o Turismo de Base Comunitária.

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